quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Gênesis 11

Gênesis 11 A torre de Babel (1-9)

Introdução

“Os três filhos de Noé, Sem, jafé e Cam, nascidos cem anos antes do dilúvio, foram os primeiros a deixar as montanhas para morar nas planícies, o que os outros não ousavam fazer, assustados ainda com a desolação universal causada pelo dilúvio. Mas o exemplo daqueles animou estes a imitá-los. Deram o nome de Sinar à primeira terra em que habitaram. Deus ordenou que mandassem colônias a outros lugares, a fim de que, multiplicando-se e estendendo-se, pudessem cultivar mais terras, colher frutos em maior abundância e evitar as divergências que de outro modo poderiam ser suscitadas entre eles. Porém esses homens rudes e indóceis não obedeceram e, pelo seu pecado, foram castigados com os males que lhes sucederam. E Deus, vendo que o seu número crescia sempre, ordenou-lhes segunda vez que formassem novas colônias.
Esses ingratos, porém, esquecidos de que deviam a Ele todos os seus bens e atribuindo-os a si mesmos, continuaram a desobedecer-lhe e acrescentaram à sua desobediência a impiedade de imaginar que era uma cilada que se lhes armava, a fim de que, estando divididos, pudesse Deus mais facilmente destruí-los.
Um dos grandes mistérios científicos é a origem da linguagem. O primeiro capitulo do Gênesis em nada ajuda quanto a isso, mas devemos supor que Deus, simplesmente, deu ao homem a capacidade de falar. A ciência assinala a questão com um grande ponto de interrogação. Alguns pensadores têm tentado achar uma resposta, mas elas não convencem.
Existem entre três a quatro mil línguas diferentes no mundo. Há cerca de quarenta famílias de línguas que já foram identificadas. A maior dessas famílias hoje ocupam uma faixa que vai desde a índia até ao extremo ocidental da Europa, tendo-se espalhado dai para todos os outros continentes.
Têm sido vãs as tentativas para identificar a língua única da qual todas as demais línguas descenderiam. Naturalmente, alguns judeus falam no “hebraico”, chegando ao extremo de pensar que Deus fala essa língua. Mas os árabes falam no “árabe”. É que esses idiomas são sagrados para os povos que os falam. Alguns ultraconservadores chegam a objetar a traduções feitas a partir desses idiomas. Mas todas essas especulações são inúteis e anticientificas.
O autor sagrado presume que a existência de um único idioma dava aos homens uma unidade especial. E não há que duvidar de que esse era um fator determinante de unidade.

Ninrod - (neto de Cão)

começou a se destacar. Ninrod vem do heb. marad = "rebelar-se". A tradução literal do seu nome poderia ser: "vamos nos revoltar".


Gn 10: 8,9 - "Cuche também gerou a Ninrod, o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra. Ele era poderoso caçador diante do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrod, poderoso caçador diante do Senhor."


Dentro do contexto bíblico, expressões como : "valente", "poderoso" não tem boa conotação. Compare: Sl 51: 17 / Is 57: 15 / II Co 12; 9,10.

Ninrod foi a primeira tentativa de satanás de formar um ditador mundial. Ele foi o primeiro tipo de Anticristo. Ele fundou um reino EM OPOSIÇÃO ao reino de Deus e chefiou a construção de uma torre ( Babel ) para a adoração dos astros, e de uma cidade - Babilônia - onde se originou todo o sistema anti-Deus. Todas as religiões falsas do mundo têm sua origem em Babilônia.

Ap 17: 5 - "E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. "

Gn 10: 10 - "O princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar."

Deus havia planejado um reino, um governo, mas quando lemos Gn 10: 10, vemos claramente que outro reino estava sendo formado em oposição ao de Deus.

Gn 11: 4 - "Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamos-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra."

Demonstrando sua profunda rebeldia contra Deus, Ninrode chefiou a construção de "uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus..." O sentido literal destas palavras, revela que era uma torre para a adoração dos astros, a lua, o sol, as estrelas, e a história também mostra isto. Babel foi o modelo de todos os zigurates - o último degrau de um zigurate ( geralmente havia 7 ) , era considerado a "entrada do céu".

Usando betume na construção da torre de Babel, junto com tijolos ( no lugar de pedras) feitos por eles mesmos ( OBRAS ) , eles mostraram sua rejeição a Deus, pois o betume era símbolo de expiação ( é a mesma palavra de Lv 17: 11 ). Com isto estavam declarando que não precisavam da salvação de Deus, pois podiam fazer a sua própria salvação.

Toda religião falsa tem seus próprios métodos para chegar a Deus, cometendo portanto o mesmo erro, e se desviando do "ÚNICO CAMINHO QUE É O SENHOR JESUS CRISTO". ( Jo 14: 6).

A confusão das línguas é uma maldição sobre a raça humana, mas ainda não é o juízo de Deus; este se dará na tribulação.

Desde que foram espalhadas, as nações estão entregues a seus próprios caminhos, sem se lembrarem que Deus tem o total controle da história e que um dia se cumprirá o :

Sl 2: 2,4 - "Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles."


Este período termina com a intervenção e a vitória de Deus sobre as trevas, para continuar o Seu plano redentor para o homem.



Ninrod - Semiramis - Tamuz

A Enciclopédia Britânica cita Semiramis como uma personagem histórica a quem se atribui a fundação de Babilônia e a primeira suma-sacerdotiza de uma religião. Ela era casada com Ninrode  e a Bíblia diz que Ninrode é o fundador de Babilônia.
Vemos então que em Babilônia se originaram as abominações e as prostituições espirituais.

Semiramis esperava um filho quando Ninrode morreu. Quando o filho nasceu, ela declarou que o menino - que se chamou Tamuz - era a reencarnação de Ninrode. Aí estava fundado a base do espiritismo, com a reencarnação, que tem mancado quase que a totalidade das falsas religiões existentes no mundo. Satanás estava adulterando a verdade sobre "a semente da mulher" para desviar o homem quando a verdadeira semente viesse!

Quando Tamuz era moço e estava caçando nas matas, foi morto por um porco selvagem. Semiramis então, com todas as mulheres que serviam na sua religião, choraram e jejuaram por 40 dias, no final dos quais, de acordo com a lenda babilônica, Tamuz foi trazido de volta à vida. Isto foi uma demonstração do poder da mãe. Ela começou a ser adorada com o título de "rainha dos céus" ou "deusa mãe". O símbolo desta religião foi a imagem da mãe com a criança nos braços conhecido como "o mistério da mãe com a criança".

Rapidamente esta religião se estendeu pelo mundo. Os nomes eram outros, de acordo com as diferentes línguas, mas o culto à mãe com o filho era o mesmo.

Ashtarot e Baal         na Fenícia.
Ishtar ou Inanna         na Assíria
Isis e Osiris                 no Egito.
Afrodite e Eros         na Grécia.
Venus e Cupido         em Roma.

Quando os medo-persa dominaram Babilônia, os sacerdotes de lá tiveram que fugir (os medo-persas adoravam o fogo), e se estabeleceram em Pérgamo, na Ásia Menor. Pérgamo se tornou o centro do culto da mãe com o filho. Daí foi levado para Roma com os nomes de Venus e Cupido.

A confusão de línguas

 A Torre de Babel é descrita em Gênesis 11:1-9. Depois do dilúvio, Deus ordenou à humanidade: "Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra" (Gênesis 9:1). No entanto, a humanidade decidiu fazer exatamente o oposto: "Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra" (Gênesis 11:4). Eles decidiram construir uma grande cidade para que todos se congregassem lá. Decidiram construir uma torre gigantesca como um símbolo do seu poder, para fazer um nome para si (Gênesis 11:4). Esta torre é lembrada como a Torre de Babel.

Em resposta, Deus confundiu as línguas da humanidade de modo que não mais pudessem se comunicar uns com os outros (Gênesis 11:7). O resultado foi que as pessoas se reuniam com outras que falavam a mesma língua e depois foram juntas para se estabelecerem em outras partes do mundo (Gênesis 11:8-9). Deus confundiu as línguas na Torre de Babel para impor o Seu comando de que toda a humanidade se espalhasse por todo o mundo.
Alguns professores da Bíblia também acreditam que Deus criou as diferentes raças da humanidade na Torre de Babel. Isso é possível, mas não é ensinado no texto bíblico. Parece mais provável que as diferentes raças existiam antes da Torre de Babel e que Deus confundiu as línguas, pelo menos parcialmente, com base nas diferentes raças. Da Torre de Babel, a humanidade se dividiu com base na linguagem (e, possivelmente, raça) e se estabeleceu em várias partes do mundo.
Gênesis 10:5, 20 e 31 descrevem os descendentes de Noé se espalhando sobre a terra "cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, em suas nações." Como isso é possível já que Deus não confundiu as línguas até a Torre de Babel em Gênesis capítulo 11? Gênesis 10 lista os descendentes dos três filhos de Noé: Sem, Cam e Jafet. Ele lista os seus descendentes por várias gerações. Com o tempo de vida longo daquela época (ver Gênesis 11:10-25), as genealogias em Gênesis 10 provavelmente abordam várias centenas de anos. A narrativa da Torre de Babel, contada em Gênesis 11:1-9, fornece mais detalhes sobre o momento em que as línguas foram confundidas. Gênesis 10 nos diz de línguas diferentes. Gênesis 11 nos diz como as diferentes línguas se originaram.Também devemos destacar a ação do homem verso 4 e a ação de Deus veros 7.

Confusão de línguas x Atos 2

 A xenoglossia tem origem em duas palavras gregas: “xenón”, “estranho, estrangeiro” e “glóssa”, “idioma”. É um suposto fenômeno psíquico no qual uma pessoa seria capaz de falar idiomas que nunca aprendeu, como, por exemplo, uma pessoa começar a falar alemão fluentemente sem nunca ter aprendido alemão, ser alemão ou conviver com alemães. Já no meio religioso seria conhecido como o dom de falar “a língua dos anjos e dos santos”.
O termo “xenoglossia” foi criado por Charles Robert Richet para identificar o fenômeno no qual pessoas falam em línguas que eles e, geralmente, o público presente ignoram, porém se tratam de línguas existentes hoje ou que existiram no passado. Em um de seus trabalhos escritos, Sigmund Freud chega a falar que tratou de uma paciente que deixara de falar sua língua materna, o alemão, e o esquecera completamente, passando a falar somente em inglês. Entretanto, esta paciente em questão já tinha conhecimento do inglês em sua vida cotidiana.
O “dom de línguas” no Cristianismo...
Diz o livro bíblico dos Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento, no capítulo 2, versículos 1 ao 4, que no dia de Pentecostes (cinquenta dias depois da Páscoa), os onze apóstolos restantes, além de Matias, estavam reunidos num cenáculo quando, de repente, veio um vento forte e línguas de fogo pousaram sobre eles e então ficaram todos cheios do Espírito Santo, começando a falar em outras línguas, conforme o mesmo Espírito lhes concedia que falassem. De acordo com os teólogos, nascia aí o Cristianismo e a manifestação do fenômeno da xenoglossia nele, fenômeno este que viria a se repetir em outras ocasiões durante os primeiros séculos de existência da nova religião, mas que seria quase esquecido ao longo dos séculos, tendo sido, entretanto, visto como frequente na história de alguns santos e outras pessoas.
Hoje em dia, devido ao surgimento dos movimentos pentecostais, nos protestantes (pentecostalismo), não há a manifestação desse fenômeno, e sim o da glossolalia, que é totalmente distinto do que ocorreu em Pentecostes.
No Cristianismo, glossolalia religiosa (ou dom de línguas) é narrada pela primeira vez no livro dos Atos dos Apóstolos, que descreve o evento ocorrido no dia de Pentecostes, uma data em que judeus de várias partes do mundo se reuniam em Jerusalém. Os judeus de todo mundo antigo em visita a Jerusalém se maravilharam por conseguir ouvir a mensagem em sua própria língua ou dialeto. Sinal similar ocorreu na casa de Cornélio, um oficial romano. Antes disso, o apóstolo Pedro teve uma visão de que não deveriam ser recusados aqueles a quem Deus purificasse, independentemente da origem. Este sinal se mostra com propósito inverso ao ocorrido na construção da Torre de Babel. O fenômeno é descrito na carta de Paulo aos coríntios como sendo um dos dons oferecidos pelo Espírito Santo.
Na igreja católica não é negada,existir o dom de línguas, como foi afirmado por  Paulo na carta aos coríntios, testemunhado pelos apóstolos, mesmo que a manifestação deste carisma seja de certo modo incomum a muitos fiéis. A atual prática, inserida expressivamente dentro da Renovação Carismática Católica, não é estranha ao ensinamento da Igreja, já que a mesma tem conhecimento e aprovação de todos os estatutos do movimento eclesial, que inclusive tem seu escritório internacional no Vaticano.
O fenômeno ocorrido durante o Pentecostes pode ser entendido também como xenoglossia (uma oração em língua desconhecida de quem ora, mas que existe ou já existiu e ainda é do domínio humano), uma vez que os povos de todas as nações encontravam-se em Jerusalém e ouviam os apóstolos anunciarem as maravilhas de Deus no seu próprio idioma. Já a glossolalia é um fenômeno que se deu, sobretudo, na comunidade cristã de Corinto, mas também nas de Cesareia e Éfeso; não é a mesma coisa que o “falar outras línguas” (o milagre de Pentecostes), mas consistia nisso que a pessoa proferia sons ininteligíveis e palavras sem nexo, que se tornavam compreensíveis apenas para quem possuía o carisma da interpretação.
Quanto à tonalidade, a oração em línguas normalmente se apresenta como: Louvor (oração sequenciada, de palavreado frequente, onde a pessoa fica “mergulhada” como criança diante de Deus), Júbilo (oração transbordante, jubilosa e extremamente alegre, quase interminável e sem pausas), Súplica (oração compassada e em tonalidade penitencial, que leva a frutos de contrição), Canto (é também uma espécie de louvor, sendo que em tonalidade musical). O dom das línguas foi um dom abundante no início da Igreja. É normal um católico exercê-lo. Ele traz muitos frutos para a vida de oração e de santificação pessoal, favorecendo a intimidade e a comunhão com Deus.
No protestantismo, a glossolalia, conhecida como dom de línguas (ou, simplesmente, falar em línguas), é admitida pelas correntes pentecostais e neopentecostais. As demais igrejas, tidas como históricas ou tradicionais, majoritariamente refutam a manifestação contemporânea da glossolalia. Ou seja, para as igrejas históricas, o fenômeno foi um milagre de Deus inédito somente na Bíblia e que nunca mais voltou a acontecer.

Conclusão

Concluímos que em Babel tínhamos um lider(Ninrod) vários povos e um projeto,construir uma torre para chegar a Deus e edificar um império.
Em Atos também tínhamos um líder Pedro um povo os quase 120 e também tínhamos um projeto edificar o reino.
Em ambos Deus desceu e visitou o projeto em Bebel Deus desce e reprova em Atos Deus desce e aprova em Babel ele confundi as línguas e em Atos ele uni as línguas através do Espírito Santo. E que línguas de Atos era um idioma e não línguas estranhas de corinto também aprendemos que nos pentecostais cremos e praticamos a Glossolalia ou dom de línguas conforme o dicionário pentecostal que nos diz:Em Pentecostes, dom do Espírito Santo que permitiu a todos os apóstolos falarem em outras línguas (idiomas), sendo entendidos por pessoas de diferentes países (At 2.3-13).

Em Cesareia (At 10.46), em Éfeso (At 19.6) e em Corinto (1Co 12—14), dom do Espírito Santo pelo qual o crente, em ÊXTASE, diz palavras que ninguém entende (1Co 14.2,6-19). Em 1Co Paulo regulamentou da seguinte forma a maneira de se usar esse dom:

Não é para todos, mas para alguns, por concessão do Espírito (12.8-11,29-30).

Deve ser para a edificação de todos (14.26).

Em cada culto podem falar somente dois ou três, um depois do outro (14.27).

Deve haver intérprete; se não houver, não se fala em línguas (14.27-28).

Deve haver ordem no culto (14.23,33,40).