domingo, 26 de janeiro de 2014

3 epistola a João


3 Epistola de João

Introdução

Esta carta é dirigida a Gaio, um cristão de quem se elogia a hospitalidade com que recebia os pregadores e evangelistas que visitavam a igreja da qual era membro, “mesmo quando são estrangeiros” (vs. 5-6).

Não é possível assegurar que este seja o mesmo Gaio mencionado por Paulo em Rm 16.23 (cf. At 19.29; 1Co 1.14), pois, naquele tempo, esse nome era bastante comum; mas é digno de nota que Paulo e João, cada um por si, destacam em alguém chamado Gaio idêntica disposição de generosidade fraternal.

Também se faz referência na Terceira Epístola de João (= 3Jo) a outros dois personagens: Demétrio e Diótrefes. O autor compartilha o bom testemunho geral que o primeiro, Demétrio, merece (v. 12). Ao contrário, o segundo é severamente reprovado pelas atitudes arrogantes e tirânicas empregadas no exercício do seu ministério (vs. 9-10).

A despedida (vs. 13-15) é semelhante à de 2Jo. Nas duas cartas e quase que com as mesmas palavras, o autor manifesta o desejo de visitar em breve os seus leitores e ter a oportunidade de conversar com eles “de viva voz” (vs. 13-14; cf. 2Jo 12).

Da mesma forma que em 2Jo, “o presbítero” que escreve a Gaio (v. 1) nos oculta o seu próprio nome. Mas não há dúvida de que se trata da mesma pessoa, identificada como sendo o apóstolo João pela Igreja cristã de todos os tempos (ver as Introduções a 1 e 2João). Possivelmente, tenha remetido esta carta de Éfeso, no final do primeiro século.

Outro comentarista escreveu da seguinte maneira Autor: O livro de 3 João não revela diretamente o nome de seu autor. A tradição desde os primeiros dias da igreja estabelece que o autor foi o apóstolo João. Tem havido várias conjeturas ao longo dos anos de que um outro discípulo de Cristo chamado João talvez tenha sido o responsável por esta carta. No entanto, todas as evidências apontam para o autor como sendo João, o discípulo amado, o qual também escreveu o Evangelho de João.

Quando foi escrito: O livro de 3 João possivelmente foi escrito por volta do mesmo tempo que as outras cartas de João, 1 e 2 João, provavelmente entre os anos 85-95 DC.

Propósito: O objetivo de João ao escrever esta terceira epístola é triplo. Primeiro, ele escreve para elogiar e incentivar seu amado colega de trabalho, Gaio, em seu ministério de hospitalidade aos mensageiros itinerantes que iam de um lugar a outro para pregar o Evangelho de Cristo. Segundo, ele indiretamente adverte e condena o comportamento de Diótrefes, líder ditatorial que tinha assumido uma das igrejas na província da Ásia, e cujo comportamento era diretamente contra a tudo o que o apóstolo e seu Evangelho representavam. Terceiro, ele louva o exemplo de Demétrio, discípulo sobre o qual relatava-se um bom testemunho.

Versículos-chave: 3 João 4: "Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade."

3 João 11: "Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus."

Resumo: João está escrevendo com sua habitual forte ênfase na verdade a esse muito amado irmão em Cristo, Gaio, um leigo de alguma riqueza e distinção em uma cidade perto de Éfeso. Ele muito elogia o cuidado e hospitalidade de Gaio com seus mensageiros, quer fossem conhecidos por ele ou não, e cuja missão era levar o Evangelho de um lugar para outro. João exorta-o a continuar a fazer o bem e a não imitar o mal, como no exemplo de Diótrefes. Este homem tinha assumido a liderança de uma igreja na Ásia e não só se recusara a reconhecer a autoridade de João como apóstolo, mas também a receber suas cartas e submeter-se às suas direções. Ele também circulou calúnias dolosas contra João e excomungou os membros que demonstraram apoio e hospitalidade aos mensageiros de João. Antes de concluir sua carta, João também elogia o exemplo de Demétrio, de quem havia ouvido excelentes relatórios.

Conexões: O conceito de oferecer hospitalidade aos estrangeiros tinha grande precedência no Antigo Testamento. Atos da hospitalidade em Israel incluíam a recepção humilde e graciosa de estrangeiros à casa para alojar, alimentar e proteger (Gênesis 18:2-8, 19:1-8; Jó 31:16-23, 31-32). Além disso, o ensino do Antigo Testamento retrata os israelitas como um povo alienado e muito dependente da hospitalidade de Deus (Salmo 39:12) e de Deus como Aquele que graciosamente atendia às suas necessidades, redimindo-os do Egito e providenciando-lhes alimentação e vestuário no deserto (Êxodo 16; Deuteronômio 8:2-5).

Aplicação Prática: João, como sempre, enfatiza a importância de andar na verdade do Evangelho. Hospitalidade, apoio e encorajamento para os nossos irmãos Cristãos são uns dos principais preceitos dos ensinamentos de Jesus e Gaio foi, obviamente, um excelente exemplo deste ministério. Devemos fazer o mesmo sempre que pudermos, acolhendo missionários, pregadores e estrangeiros visitantes (desde que tenhamos a certeza de que são verdadeiros seguidores) não só nas nossas igrejas, mas também nas nossas casas, oferecendo-lhes todo o apoio e incentivo de que precisam.

Também precisamos ter o cuidado de sempre seguir apenas o exemplo daqueles cujas palavras e ações estão de acordo com o Evangelho, e de estar em alerta para sermos capazes de detectar pessoas como Diótrefes, um líder cujo comportamento estava longe de ser parecido com o que Jesus ensinou.
Um outro bíblica chamado Moody diz que A epístola apresenta dentro do Novo Testamento, um dos reflexos mais nítidos de uma igreja no primeiro século. Os caracteres, Gaio, Diótrefes e Demétrio, são esboçados com fortes traços da pena do apóstolo. Características da vida da igreja também se vislumbram claramente na epístola. A independência dos crentes é notável, e suas personalidades, como também seus problemas doutrinários, são patentes. Esta curta e muito pessoal carta destrói a noção de que o estado de coisas era ideal, ou quase, no primeiro século. Por outro lado, revela os problemas de uma fé vigorosamente crescente.













Capítulos 1-15

Verso 1 Na caminhada Cristã nos vamos encontrar conhecidos próximos distantes,vamos encontrar amigos distantes porém teremos também amigos íntimos próximos aqueles que nós dirigimos o amor João estava declarando o seu amor a Gaio seu grande amigo o nome Gaio pode ser transliterado para Caio é um nome latim que significa cargo da antiguidade.

Verso 2 Nos indica a solidariedade de João desejando a ele Saúde. Às vezes Paulo usa esta palavra metaforicamente falando da sã doutrina, mas aqui o sentido é de boa saúde física, como em Lc. 5:31; 7:10; 15:27. Talvez indique que Gaio estivera doente. A frase, assim como é próspera a tua alma prova que "que te vá bem" e "que tenhas saúde" infere-se a bênçãos temporais, e este versículo dá-nos a autoridade de as pedirmos para nossos amigos.

Versos 3:4  . Os irmãos testemunharam repetidas vezes do Cristianismo de Gaio, conforme comprovada por sua doutrina e maneira de viver,isso nos faz pensar o que os irmãos estão falando de nos. O versículo também pode implicar em que Gaio tenha resistido a alguma doutrina falsa. A ordem literal é ousada. Maior alegria do que esta (de receber essas notícias sobre a sua firmeza). Alguns manuscritos trazem graça em lugar de alegria. O resultado de tais notícias foi que João ficou sabendo que os seus filhos estavam andando (como hábito de suas vidas) na verdade.
Ao que parece, Gaio fora censurado por alguns por causa de hospitalidade dispensada a irmãos desconhecidos. João aprova sua atitude e insiste que tal hospitalidade é dever cristão.

Verso 5 Amados existem várias formas de procedermos porem João está destacando a forma de Gaio proceder com a Palavra Fielmente no Grego é PISTOS  objeto digno de confiança digno de crédito será que a maneira que estamos procedendo é digna de confiança será que as pessoas confiam em nos João confiava em Gaio.(outras passagens 1Co 7:25, 1Timoteo 1:12 1Pedro 4:19)

Versos 6-8: Testemunho. Aqueles que experimentaram a hospitalidade de Gaio deram testemunho dela diante da igreja, provavelmente em Éfeso, onde estava João. Bem farás. João insiste com Gaio a continuar sua boa obra. Encaminhando-os em sua jornada por modo digno. Veja Atos 15:3; Tt. 3:13, onde a idéia de fornecimento de provisões para a viagem está incluída.
 Três são os motivos apresentados para a hospitalidade. Primeiro, esses irmãos saíram por amor ao Nome, isto é, Jesus Cristo vejamos em (cons. Atos 5:41; Tg. 2:7). Segundo, não aceitaram nada dos gentios não convertidos. O particípio é presente, indicando que era seu costume nada aceitar.
Terceiro, por meio da hospitalidade os cristãos podem se tomar cooperadores da verdade. Devemos quer dizer  Somos obrigados, como em I Jo. 2:6.

Verso 9 Diótrefes era um homem ambicioso que resistia a autoridade dos presbíteros na igreja.Ele os atacou publicamente e proibiu que João eu os seus cooperadores fossem recebidos.Outrossim seja por excomunhão formal seja por violência física ele expulsou da igreja aqueles que os receberam.

Verso 10 João está mostrando que devemos lembrar as pessoas das palavras mas que ele dizia a respeito deles. Lembrar essas coisas a ele e aos outros. Proferindo aparece  Só aqui, embora a forma adjetiva ocorra em I Tm. 5:13. A conversa de Diótrefes era sem sentido e maldosa. Suas atitudes incluíam a falta de hospitalidade, proibindo a que outros a exercessem a ponto de excluí-los da igreja. Evidentemente tinha autoridade suficiente na congregação para efetuar tal excomungação.

Verso 11 mais uma afirmação na biblia de que temos que fazer o bem porque deixar de fazer o bem é pecar

A palavra de Deus diz em: Gálatas 6.9

Almeida Revista e Atualizada 6.9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.

Thiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.


Versos 12 :15  A semelhança da conclusão de II João sustenta a opinião de que ambas foram escritas na mesma ocasião.
Tinha. Imperfeito, referindo-se ao tempo quando começou a escrever a carta. Pena. Literalmente, junco.
A paz seja contigo. Uma bênção comumente adequada para saudação e despedida. Amigos. Não se sabe se João se referia aos seus amigos ou os de Gaio. Nome por nome. A frase ocorre apenas em Jo. 10:3. A saudação devia ser dada a cada um em separado, "S. João, na qualidade de pastor das Igrejas da Ásia, imitaria o Bom Pastor e conheceria todas as suas ovelhas pelo nome

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

2 João

Estudo sobre 2 João.


Introdução

Nem a II nem a III epistola de João contêm qualquer indicação de tempo ou do lugar em que foram escritas. À vista deste silêncio e na falta de qualquer evidência ao contrário, parece provável que as circunstâncias foram as mesmas da Primeira Epístola. O destino da Segunda Epístola é enigmático. Alguns acham que a frase senhora eleita (v. 1) é uma maneira figurada de designar toda a igreja, ou pelo menos algum grupo em particular. Tal uso metafórico encontra o paralelo em Ef. 5:22-23 e em Ap. 21:9. Aceitando tal ponto de vista, a irmã eleita (v. 13) se referiria a congregação do próprio João. Entretanto, "a simplicidade da pequena carta impossibilita uma alegoria tão elaborada, enquanto a ternura do seu tom caracteriza-a como comunicação pessoal" (David Smith, EXpGT, IV, 162). Outros defendem que a carta foi dirigida a uma senhora individualmente e a sua família. Se o seu nome era Kyria é uma questão em aberto (cons, construções alternadas em III Jo. 1 e I Pe. 1:1), seja qual for o seu nome, evidentemente morava perto de Éfeso e era bem conhecida na comunidade (talvez o seu lar fosse local de reunião para a igreja local). Uma irmã sua, presumivelmente falecida, tinha família residente em Éfeso e estava ligada à congregação de João. Ao que parece diversos filhos da "senhora eleita" visitaram seus primos em Éfeso. Tendo feito amizade com eles, João escreveu uma carta à mãe deles.
Outro comentarista diz que O livro de 2 João não revela diretamente o nome de seu autor. A tradição desde os primeiros dias da igreja estabelece que o autor foi o apóstolo João. Tem havido várias conjeturas ao longo dos anos de que um outro discípulo de Cristo chamado João talvez tenha sido o responsável por esta carta. No entanto, todas as evidências apontam para o autor como sendo João, o discípulo amado, o qual também escreveu o Evangelho de João.




Data e lugar de redação

No entanto, no presente caso, o autor prefere omitir o seu próprio nome e identificar-se simplesmente como “o presbítero” (v. 1; cf. 3Jo 1). Do mesmo modo, sem indicar sinal algum de identidade, dirige a carta a uma certa “senhora eleita e aos seus filhos” (vs. 1,5), designação que, provavelmente, não corresponda a uma senhora e à sua família em particular, mas a toda uma comunidade cristã: talvez a algum dos pequenos núcleos surgidos não muito longe da grande cidade de Éfeso, na província romana da Ásia, durante a última década do primeiro século.
O título de “presbítero” (que, em grego, significa “mais velho” ou “ancião”), que o autor se dá em 2João, pode significar tanto que a sua idade era avançada no momento de redigi-la como que era um ministro ou dirigente da igreja. Tanto em um como no outro caso, o certo é que este “presbítero” tradicionalmente tem sido apontado como sendo o apóstolo João, a quem se atribui a autoria das três epístolas joaninas (ver as Introduções a 1 e 3João).


Propósito

O propósito da Segunda Epístola de João é prevenir um grupo de crentes sobre os ensinamentos de certos “enganadores”, falsos mestres que andavam pregando doutrinas contrárias à divindade de Jesus Cristo, negando a encarnação do Filho de Deus e fazendo-se merecedores da qualificação de “anticristo” (v. 7).
Diante da atuação de tais pessoas, João exorta aos cristãos que permaneçam firmes na verdade, pois a verdade permanece neles para sempre (vs. 1-2,4); e a que se mantenham unidos pelo vínculo do amor, que é o mandamento dado por Deus “desde o princípio” (vs. 4-6). É, pois, preciso perseverar na “doutrina de Cristo”, pois assim o crente “tem tanto o Pai como o Filho” (v. 9), isto é, está em comunhão com Deus.

Resumo: O livro de 2 João é dirigido "à senhora eleita, e a seus filhos". Esta talvez tenha sido uma senhora de importante posição na igreja ou um código que se refere à igreja local e sua congregação. Naqueles dias, quando os cristãos estavam sendo perseguidos, era comum usar saudações codificadas.

O livro de 2 João contém uma grande preocupação com uma advertência urgente acerca de enganadores que não estavam ensinando a exata doutrina de Cristo e que sustentavam que Jesus de fato não ressuscitara na carne, mas apenas espiritualmente. João estava muito ansioso para que os verdadeiros crentes estivessem conscientes desses falsos mestres e não tivessem nada a ver com eles.

Conexões: João descreve o amor não como uma emoção ou sentimento, mas como obediência aos mandamentos de Deus. Jesus reiterou a importância dos mandamentos, especialmente o "primeiro e maior mandamento", ou seja, amar a Deus (Deuteronômio 6:5) e o segundo – amar uns aos outros (Mateus 22:37-40; Levítico 19:18). Longe de abolir a lei do Antigo Testamento de Deus, Jesus veio para cumpri-la ao providenciar, em Si mesmo, os meios da sua realização.

Aplicação Prática: É extremamente importante que comparemos tudo o que vemos, ouvimos e lemos que afirma ser "cristão" com as Escrituras. Isso não pode ser suficientemente enfatizado porque uma das grandes armas de Satanás é o engano. É muito fácil ser levado por uma doutrina nova e emocionante que parece basear-se nas Escrituras, mas que, se examinada de perto, é de fato um afastamento da Palavra de Deus. Se a doutrina não se alinha com as Escrituras explicitamente, então é falsa e não provém do Espírito, por conseguinte, não devemos ter nada a ver com ela.









Capitulo 1-13

O ancião (E.R.C.). Veja introdução à I João. Talvez o uso informal e mais íntimo de ancião (E.R.C.) em lugar de "apóstolo" ajude a defender o ponto de vista de que a carta foi dirigida a uma pessoa em particular e não a uma igreja. Sobre a palavra ancião (E.R.C.) usada com referência à idade, veja I Tm. 5:1, 2; I Pe. 5:5; e com referência à posição, veja Atos 11:30; 14:23; 15:4, 6, 23; 16:4; 20:17; I Tm. 5:17, 19; Tt. 1:5; Tg. 5:14; I Pe. 5:1.
B. Destinatários.
Senhora eleita. A quem refere-se à mãe e filhos. A verdade. Antes, "em toda sinceridade cristã". Todos... Todos os cristãos amariam a família se tivessem com ela o mesmo relacionamento que João tinha.

C. Saudação. Por causa da verdade. Cons. 15:6; 16:6. A Verdade (ou Cristo) e o Espírito tomaram possível o amor pela senhora eleita e sua família. A Verdade é o fundamento do amor por todos os crentes. Em nós. Posição enfática na cláusula.
3. Traduzir: Haverá graça. . . conosco. Modo de saudar fora do comum, provavelmente sugerido pelo em nós no versículo precedente, É a confiante certeza da bênção. Graça. O favor de Deus para com os pecadores. A palavra ocorre em outro lugar de João apenas em Jo. 1:14, 16, 17; III Jo. 4; Ap. 1:4; 22:21. Misericórdia é a compaixão de Deus por nós em nossa miséria. João usa esta palavra apenas aqui. Paz é o estado resultante de integridade quando o pecado e a miséria são removidos. De Deus . . . e . . . de Jesus Cristo. A repetição do de (para) enfatiza a independência das pessoas do Pai e do Filho. O Filho do Pai. Uma expressão única aparentemente relacionada com a revelação do Pai junto com o Filho.
4. Alegre. Aoristo, talvez epistolar – "regozijo"; ou melhor, expressando o ato inicial de alegria. Ter encontrado. Tempo perfeito; o que João achou continuou sendo verdade. Andam. Peripateo, incluindo todas as atividades da vida (cons. I Jo. 1:7). Na verdade. Todo o caráter e conduta de suas vidas baseavam-se na verdade; isto conformava-se ao todo do Cristianismo. Alguns, certamente, não andara na verdade, e esta era a heresia.
5. E agora. Isto introduz uma exortação prática baseada no versículo 4. "Eu me alegro diante da vida cristã de alguns dos -seus filhos, e me preocupo com os outros, o que me leva a exortá-los" (Plummer, pág. 135). Peço-te. Erotao, um pedido pessoal, mais do que parakaleo, um pedido geral (palavra que nunca foi usada por João). Que nos amemos uns aos outros. Estas palavras provavelmente dependem de peço-te, sendo parentética a cláusula intermediária.
6. E o amor é este. O amor a que João se refere consiste nisto. No versículo 5 o mandamento é o amor; no versículo 6, amar é obedecer aos Seus mandamentos. "Este não é um círculo vicioso lógico, mas uma conexão moral sadia... O amor divorciado do dever toma-se desenfreado, e o dever divorciado do amor acaba morrendo de inanição" (Plummer, pág. 135, 136). O amor não é simplesmente uma questão de sentimentos; é a ação de se fazer a vontade de Deus. Esta palavra deveria ser particularmente necessária ao escrever-se para uma mulher, que por natureza é mais emocional. Nesse. No amor, o qual é Seu mandamento.

7-Alguns estavam espalhando heresias em vez de andarem na verdade. A heresia consistia na negação da verdade dos mandamentos do Cristo encarnado, e devia-se à negação da Encarnação. Se Cristo não foi verdadeiramente humano, então não existe nenhuma base para a ética cristã (cons. I Jo. 2:6). E certamente não há exemplo de amor auto- renunciante se for mero fantasma ou teofania".
Enganadores. Aqueles que levam por um caminho errado. Não confessam. Não afirmar é o mesmo que negar. Veio (E.R.C.). Literalmente, vindo, E.R.A. (um particípio). A ênfase não é simplesmente sobre o fato passado da vinda de Cristo na carne, mas também na continuação de Sua humanidade e até mesmo sobre a futura manifestação do Senhor. Nunca se disse que Cristo veio no interior da carne, mas em carne; o primeiro caso daria lugar a que se dissesse que a
divindade uniu-se a Jesus algum tempo depois do Seu nascimento. O anticristo. Aquele sobre quem já tinham ouvido. Veja observações em I Jo. 2:28.

As Conseqüências da Heresia. 8-11.
A presença de ensinamentos heréticos exige exame.
1) Exame do Ego. 8.
O perigo era pessoal além de externo; portanto, pede-se um auto- exame, além do exame dos heréticos.
Acautelai-vos. Cons. Mc. 13:9. Para que não percamos (E.R.C.). Melhor o para não perderdes da E.R.A. Aquilo que temos realizado; isto é, os apóstolos. Recebamos (E.R.C.). Melhor receberdes da E.R.A. Assim, a sentença ficaria: para não perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão. Os leitores são advertidos a tomarem cuidado para que os enganadores não desfizessem a obra que os apóstolos e evangelistas tinham realizado, a fim de que recebessem plena recompensa. Completo galardão. Nada faltando na recompensa do povo de Deus no futuro.
2) Exame dos Outros. 9-11.
9. Outros deviam ser examinados com base na sua permanência nos ensinamentos de Cristo. Ultrapassa. Melhor, prossegue, isto é, na profissão do Cristianismo sem a realidade da permanência na doutrina de Cristo. Doutrina de Cristo. O que Ele ensinou quando veio. Esse tem assim o Pai, como o Filho. A expressão mais completa da parte positiva do versículo prova que, na declaração negativa que a precede, não ter Deus é não ter Cristo também.
10. Se alguém vem. O se presume o caso, não expressa simplesmente a possibilidade. Em outras palavras, tais pessoas entravam nos lares cristãos sob um disfarce amistoso.Convosco. À senhora eleita e seus filhos. Não o recebais ... nem lhe deis as boas vindas. Imperativos presentes, proibindo a continuação do que era costumeiro. A injunção é recusar aos tais a hospitalidade cristã. Esta é uma medida severa, particularmente quando lembramos que a hospitalidade é de modo geral incentivada no N.T. Nem lhe deis as boas-vindas. Não lhes digam palavra de saudação e simpatia. Boas- vindas é uma boa tradução (Não, lhes desejem boas-vindas) da ampla idéia contida na palavra karein (cons. Atos 15:23; 23:26; Tg. 1:1).
11. Faz-se cúmplice. Alguém que comunga. Aquele que deseja boa sorte, na verdade comunga na obra do anticristo. Obras más. Literalmente, suas obras, suas más obras. A ênfase está sobre o caráter mau de suas obras.

A conclusão é muito parecida com a da Terceira Epístola e evidentemente indica que as duas cartas foram escritas ao mesmo tempo. João tratou do assunto principal da carta e reserva outros assuntos para uma entrevista pessoal.
12. Muitas. Talvez os mesmos assuntos discutidos na Primeira Epístola.
13. Irmã eleita. Veja Introdução a II João. O adjetivo eleita foi usado por João apenas aqui, no versículo 1 e em Ap. 17:14.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Aprendendo a ter esperança com Abraão

Aprendendo com Abraão como ter esperança

Texto base: Romanos capitulo 4:17-22


Introdução

A carta aos romanos é a epistola mais teológica do apóstolo Paulo usada até hoje para ensinos sobre justificação pela fé, sobre pecado sobre o Espírito Santo enfim uma grande gama de assuntos.
E quando chegamos aqui no capitulo 4 vamos notar que tem um personagem chave chamado Abraão,o amigo de Deus o homem quem creu e foi imputado a ele como justiça esse Abraão aparece na Bíblia de Gênesis até Thiago.
Abraão sem dúvida alguma foi o homem que mais Deus amou e contrapartida Davi foi o homem que mais amou a Deus.Tanto é verdade que em Isaias 51:2 Deus diz olhai para Abraão.

Explicação

Abrão até então recebeu uma promessa de que seria pai de multidões porem como  nem filho ele tinha e nem idade tinha para ter não o abastante disso sua mulher também estava velha e ainda era estéril como crer numa promessa dessa e como esperar uma promessa tão absurda  haja visto que estamos falando de Gênesis o primeiro livro, ou seja, Deus ainda tinha se manifestado pouco vamos olhar o seu contexto Gn 12:1-3.
Agora no capitulo 17 Deus faz uma promessa a Abraão e no capitulo 15 Deus anima Abraão quando Deus nos fizer uma promessa tempo a tempo ele nos animara até a promessa se cumprir.
Mais como esperar vamos voltar para o texto de romanos e extrair algumas lições do texto.


Aplicação

1-Em primeiro lugar esse casal estava juntos, como um verdadeiro casal.

*Abraão amava Sara isso é fundamental para um casamento feliz
*Não tinha essa de vou buscar meu sonhos.
*Sara respeitava a Abraão ao ponto de fazer sacrifício por ele.
*Suportaram os problemas juntos sem acusações


2-Lugar temos que confiar no Deus que nos chama(versos 17)
*Constitui essa palavra no grego é TITHEMI que basicamente quer dizer colocar uma pessoa ou coisa pela sua própria ordem.
Quando Deus nos chama para uma promessa ele garante o triunfo mesmo quando agente se sente incapaz como Gideão Deus acredita em você mesmo que você não acredite em si próprio.


3-Lugar  o texto diz verso 18 o qual em esperança creu mais o que é esperança.

*Esperança no português é esperar ou confiança em conseguir o que se deseja
Porém no Grego ela muda um pouco no grego é ELPIS que significa nutrir expectativa por algo com prazer.Essa esperança não é algo como um sonho abstrato é algo concreto porque você está na expectativa de ver o que Deus te prometeu.

*E como nutrir uma expectativa de forma saudável? crendo,orando,lendo a palavra, estando na igreja porque a esperança não nos confunde olha RM 5:4-5


4-Lugar como manter a esperança (verso 19)
* não olhando para o problema focando em Deus e na promessa.Quando tudo diz que não sua voz...

5-Lugar não duvidando da promessa verso 20

* Na dúvida não opera a justiça de Deus
*Não da para ficar em cima do muro ou cremos ou não cremos
*Ou esperamos com confiança ou agirmos por conta e colheremos tragédia como esse casal que por um momento duvidou e isso gerou a Ismael que é o povo islâmico que briga  até hoje com os Hebreus.

6-Lugar porque não temos que duvidar (verso 21)

* Porque Deus é poderoso em GN17:1 Deus se apresenta assim para ele eu sou o EL SHADAY
*Abraão sabia disso por isso confiava sabe porque duvidamos porque não cremos nesse Deus poderoso que fez tudo pelo poder de sua palavra.

7-Lugar tudo que Deus faz tem um propósito
verso 22.

* Deus abençoou Abraão porque tinha um plano
*Deus faz as coisas para glória do seu nome
*Deus faz as coisas para mostrar a diferença de quem serve e de quem não serve da mesma maneira que ele pune seus inimigos ele abençoa os seus amigos.