domingo, 26 de janeiro de 2014

3 epistola a João


3 Epistola de João

Introdução

Esta carta é dirigida a Gaio, um cristão de quem se elogia a hospitalidade com que recebia os pregadores e evangelistas que visitavam a igreja da qual era membro, “mesmo quando são estrangeiros” (vs. 5-6).

Não é possível assegurar que este seja o mesmo Gaio mencionado por Paulo em Rm 16.23 (cf. At 19.29; 1Co 1.14), pois, naquele tempo, esse nome era bastante comum; mas é digno de nota que Paulo e João, cada um por si, destacam em alguém chamado Gaio idêntica disposição de generosidade fraternal.

Também se faz referência na Terceira Epístola de João (= 3Jo) a outros dois personagens: Demétrio e Diótrefes. O autor compartilha o bom testemunho geral que o primeiro, Demétrio, merece (v. 12). Ao contrário, o segundo é severamente reprovado pelas atitudes arrogantes e tirânicas empregadas no exercício do seu ministério (vs. 9-10).

A despedida (vs. 13-15) é semelhante à de 2Jo. Nas duas cartas e quase que com as mesmas palavras, o autor manifesta o desejo de visitar em breve os seus leitores e ter a oportunidade de conversar com eles “de viva voz” (vs. 13-14; cf. 2Jo 12).

Da mesma forma que em 2Jo, “o presbítero” que escreve a Gaio (v. 1) nos oculta o seu próprio nome. Mas não há dúvida de que se trata da mesma pessoa, identificada como sendo o apóstolo João pela Igreja cristã de todos os tempos (ver as Introduções a 1 e 2João). Possivelmente, tenha remetido esta carta de Éfeso, no final do primeiro século.

Outro comentarista escreveu da seguinte maneira Autor: O livro de 3 João não revela diretamente o nome de seu autor. A tradição desde os primeiros dias da igreja estabelece que o autor foi o apóstolo João. Tem havido várias conjeturas ao longo dos anos de que um outro discípulo de Cristo chamado João talvez tenha sido o responsável por esta carta. No entanto, todas as evidências apontam para o autor como sendo João, o discípulo amado, o qual também escreveu o Evangelho de João.

Quando foi escrito: O livro de 3 João possivelmente foi escrito por volta do mesmo tempo que as outras cartas de João, 1 e 2 João, provavelmente entre os anos 85-95 DC.

Propósito: O objetivo de João ao escrever esta terceira epístola é triplo. Primeiro, ele escreve para elogiar e incentivar seu amado colega de trabalho, Gaio, em seu ministério de hospitalidade aos mensageiros itinerantes que iam de um lugar a outro para pregar o Evangelho de Cristo. Segundo, ele indiretamente adverte e condena o comportamento de Diótrefes, líder ditatorial que tinha assumido uma das igrejas na província da Ásia, e cujo comportamento era diretamente contra a tudo o que o apóstolo e seu Evangelho representavam. Terceiro, ele louva o exemplo de Demétrio, discípulo sobre o qual relatava-se um bom testemunho.

Versículos-chave: 3 João 4: "Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade."

3 João 11: "Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus."

Resumo: João está escrevendo com sua habitual forte ênfase na verdade a esse muito amado irmão em Cristo, Gaio, um leigo de alguma riqueza e distinção em uma cidade perto de Éfeso. Ele muito elogia o cuidado e hospitalidade de Gaio com seus mensageiros, quer fossem conhecidos por ele ou não, e cuja missão era levar o Evangelho de um lugar para outro. João exorta-o a continuar a fazer o bem e a não imitar o mal, como no exemplo de Diótrefes. Este homem tinha assumido a liderança de uma igreja na Ásia e não só se recusara a reconhecer a autoridade de João como apóstolo, mas também a receber suas cartas e submeter-se às suas direções. Ele também circulou calúnias dolosas contra João e excomungou os membros que demonstraram apoio e hospitalidade aos mensageiros de João. Antes de concluir sua carta, João também elogia o exemplo de Demétrio, de quem havia ouvido excelentes relatórios.

Conexões: O conceito de oferecer hospitalidade aos estrangeiros tinha grande precedência no Antigo Testamento. Atos da hospitalidade em Israel incluíam a recepção humilde e graciosa de estrangeiros à casa para alojar, alimentar e proteger (Gênesis 18:2-8, 19:1-8; Jó 31:16-23, 31-32). Além disso, o ensino do Antigo Testamento retrata os israelitas como um povo alienado e muito dependente da hospitalidade de Deus (Salmo 39:12) e de Deus como Aquele que graciosamente atendia às suas necessidades, redimindo-os do Egito e providenciando-lhes alimentação e vestuário no deserto (Êxodo 16; Deuteronômio 8:2-5).

Aplicação Prática: João, como sempre, enfatiza a importância de andar na verdade do Evangelho. Hospitalidade, apoio e encorajamento para os nossos irmãos Cristãos são uns dos principais preceitos dos ensinamentos de Jesus e Gaio foi, obviamente, um excelente exemplo deste ministério. Devemos fazer o mesmo sempre que pudermos, acolhendo missionários, pregadores e estrangeiros visitantes (desde que tenhamos a certeza de que são verdadeiros seguidores) não só nas nossas igrejas, mas também nas nossas casas, oferecendo-lhes todo o apoio e incentivo de que precisam.

Também precisamos ter o cuidado de sempre seguir apenas o exemplo daqueles cujas palavras e ações estão de acordo com o Evangelho, e de estar em alerta para sermos capazes de detectar pessoas como Diótrefes, um líder cujo comportamento estava longe de ser parecido com o que Jesus ensinou.
Um outro bíblica chamado Moody diz que A epístola apresenta dentro do Novo Testamento, um dos reflexos mais nítidos de uma igreja no primeiro século. Os caracteres, Gaio, Diótrefes e Demétrio, são esboçados com fortes traços da pena do apóstolo. Características da vida da igreja também se vislumbram claramente na epístola. A independência dos crentes é notável, e suas personalidades, como também seus problemas doutrinários, são patentes. Esta curta e muito pessoal carta destrói a noção de que o estado de coisas era ideal, ou quase, no primeiro século. Por outro lado, revela os problemas de uma fé vigorosamente crescente.













Capítulos 1-15

Verso 1 Na caminhada Cristã nos vamos encontrar conhecidos próximos distantes,vamos encontrar amigos distantes porém teremos também amigos íntimos próximos aqueles que nós dirigimos o amor João estava declarando o seu amor a Gaio seu grande amigo o nome Gaio pode ser transliterado para Caio é um nome latim que significa cargo da antiguidade.

Verso 2 Nos indica a solidariedade de João desejando a ele Saúde. Às vezes Paulo usa esta palavra metaforicamente falando da sã doutrina, mas aqui o sentido é de boa saúde física, como em Lc. 5:31; 7:10; 15:27. Talvez indique que Gaio estivera doente. A frase, assim como é próspera a tua alma prova que "que te vá bem" e "que tenhas saúde" infere-se a bênçãos temporais, e este versículo dá-nos a autoridade de as pedirmos para nossos amigos.

Versos 3:4  . Os irmãos testemunharam repetidas vezes do Cristianismo de Gaio, conforme comprovada por sua doutrina e maneira de viver,isso nos faz pensar o que os irmãos estão falando de nos. O versículo também pode implicar em que Gaio tenha resistido a alguma doutrina falsa. A ordem literal é ousada. Maior alegria do que esta (de receber essas notícias sobre a sua firmeza). Alguns manuscritos trazem graça em lugar de alegria. O resultado de tais notícias foi que João ficou sabendo que os seus filhos estavam andando (como hábito de suas vidas) na verdade.
Ao que parece, Gaio fora censurado por alguns por causa de hospitalidade dispensada a irmãos desconhecidos. João aprova sua atitude e insiste que tal hospitalidade é dever cristão.

Verso 5 Amados existem várias formas de procedermos porem João está destacando a forma de Gaio proceder com a Palavra Fielmente no Grego é PISTOS  objeto digno de confiança digno de crédito será que a maneira que estamos procedendo é digna de confiança será que as pessoas confiam em nos João confiava em Gaio.(outras passagens 1Co 7:25, 1Timoteo 1:12 1Pedro 4:19)

Versos 6-8: Testemunho. Aqueles que experimentaram a hospitalidade de Gaio deram testemunho dela diante da igreja, provavelmente em Éfeso, onde estava João. Bem farás. João insiste com Gaio a continuar sua boa obra. Encaminhando-os em sua jornada por modo digno. Veja Atos 15:3; Tt. 3:13, onde a idéia de fornecimento de provisões para a viagem está incluída.
 Três são os motivos apresentados para a hospitalidade. Primeiro, esses irmãos saíram por amor ao Nome, isto é, Jesus Cristo vejamos em (cons. Atos 5:41; Tg. 2:7). Segundo, não aceitaram nada dos gentios não convertidos. O particípio é presente, indicando que era seu costume nada aceitar.
Terceiro, por meio da hospitalidade os cristãos podem se tomar cooperadores da verdade. Devemos quer dizer  Somos obrigados, como em I Jo. 2:6.

Verso 9 Diótrefes era um homem ambicioso que resistia a autoridade dos presbíteros na igreja.Ele os atacou publicamente e proibiu que João eu os seus cooperadores fossem recebidos.Outrossim seja por excomunhão formal seja por violência física ele expulsou da igreja aqueles que os receberam.

Verso 10 João está mostrando que devemos lembrar as pessoas das palavras mas que ele dizia a respeito deles. Lembrar essas coisas a ele e aos outros. Proferindo aparece  Só aqui, embora a forma adjetiva ocorra em I Tm. 5:13. A conversa de Diótrefes era sem sentido e maldosa. Suas atitudes incluíam a falta de hospitalidade, proibindo a que outros a exercessem a ponto de excluí-los da igreja. Evidentemente tinha autoridade suficiente na congregação para efetuar tal excomungação.

Verso 11 mais uma afirmação na biblia de que temos que fazer o bem porque deixar de fazer o bem é pecar

A palavra de Deus diz em: Gálatas 6.9

Almeida Revista e Atualizada 6.9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.

Thiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.


Versos 12 :15  A semelhança da conclusão de II João sustenta a opinião de que ambas foram escritas na mesma ocasião.
Tinha. Imperfeito, referindo-se ao tempo quando começou a escrever a carta. Pena. Literalmente, junco.
A paz seja contigo. Uma bênção comumente adequada para saudação e despedida. Amigos. Não se sabe se João se referia aos seus amigos ou os de Gaio. Nome por nome. A frase ocorre apenas em Jo. 10:3. A saudação devia ser dada a cada um em separado, "S. João, na qualidade de pastor das Igrejas da Ásia, imitaria o Bom Pastor e conheceria todas as suas ovelhas pelo nome

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