sábado, 13 de dezembro de 2014

Capelania crista

Curso de capelania

Capelania hospitalar

Prof Jared dos Santos

Livro base capelania hospitalar cristã Damy Ferreira liswaldo Mario ziti

 No último ano de treinamento foram treinados cerca de 140 pessoas para trabalharem na Santa Casa de Mogi Mirim
Hoje Não passamos de 30 voluntários boa parte católicos.

Parêntese

Tiago 4:17
Aquele,pois que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado.

Ezequiel 33:1a6

Por que ser capelão

Mateus 25:36
Estava nu e me vestistes enfermo e me visitastes preso e fostes ver-me.

Lucas 10:36,37

João 13:34

Mateus 20:27,28


MPC Mocidade para Cristo
Déborah munir
mpc@mpc.org.br

ONCC Carliene

secretaria@oncc.org.br

Pr Adriano
presidente@oncc.org.br



Capelania escolar

Professor Neto.
Projeto escolhas


Aids 52,3% da juventude de 13-19 anos só em São Paulo

Alcoólatras 59,6%

Gravides na adolescência 15-19 anos

58% de jovens crentes quando engressam na faculdade desvia da fé deixam a igreja segundo o pastor e doutro Josh MC Doerw
Adolescência quer atenção

Escola                                           Hospital
Formação.                                     Dor

Livro radicalize editora mundo cristão

Dinâmica esbanjando a vida.
Site blocos urbanos , rtm
Filme Jesus e A Família
Como combater?

Resgate de valores
Relacionamentos construtivos
Humanização
Transformação do coração


Planejamento

Escolher uma escola e orar por ela
Analisar a cultura


Neto José face
Pr _netoredencao11@hotmail.com


Professor Sérgio

Capelania escolar
 O objetivo do capelão na escola é ajudar as pessoas nos seus âmbitos mais pessoais.
 Corpo
Raramente tocamos

Alma
deve ser tocada sempre,através dos olhar do ouvir e do falar.


Espírito
Ele é tocado só uma vez e nem sempre
conseguimos tocá-lo
Tendo ética equilíbrio e prudência

Diagrama do ser humano












Capelania

Tem que ter o olhar clínico e incentivavam se a pessoa está bem ou não.

5 P de um capelão

1 Pessoas
2 Problemas
3 Palavras
4 Poder
5 Parceria

Texto bíblico
Romanos capítulo 14

Coisas que o texto ensina  é tolerância,não despreze,não julgue,confie nas pessoas.

As pessoas precisam de manutenção

Existem 3 tipos de manutenção.

Preventiva as pessoas precisam ser cuidadas
Preditiva que visa prever antes
Corretiva restaurar totalmente o ser humano.


3 portas para se entrar na escola para ser capelão

1 Amizade
2 Informalidade
3 Verdade

Maiêutica arte de fazer perguntas.

Aconselhamento é uma ferramenta
Fidalgo significa filho de algo vem conselheiro do rei
Eles juravam sigilo Absoluto
Tinham lealdade comprovada.
Conhecia a história da família

Legislação

O briefing
Na linguagem do marketing o briefing é um primeiro contato com o cliente no qual se colhe informações relevantes sobre o perfil da instituição a filosofia de trabalho, as demandas as expectativas.




















Genesis 5

A GENEALOGIA DE SETE

Introdução

É muito interessante o modo como Moisés nos apresenta a história da humanidade: Ele claramente opta por apresentar separadamente a história dos homens que se dedicaram a Deus, em contraste aos que resolveram viver longe dele. Ainda que Moisés possa identificar na genealogia de Caim algumas virtudes profissionais e artísticas, é na descendência de Sete que encontramos claras manifestações da Graça de Deus.

Na descendência de Sete encontramos três personagens que merecem nossa atenção: Enos, por sua descrição de que a partir dele passou-se a invocar o nome de Deus ; Enoque, pois dele é dito que andou com Deus; e Noé, pois nele repousa a expectativa da libertação da maldição da Queda.
Os críticos atribuem este capítulo à fonte informativa.
“O alvo do Código Sacerdotal é mostrar como o único Deus que existe tornou-se o soberano invisível da comunidade judaica. Desde o momento em que Deus criou o céu e a terra, Seu grande propósito,oi separar Israel das demais nações, revelar a Sua lei, estabelecer o seu pacto e prover um país para Israel" (R. H. Pfeiffer, Introduction to the Old Testament).
Para os hebreus as genealogias eram importantes, e eles mantinham registros cuidadosos. É verdade que detalhes e números diferem consideravelmente na Septuaginta, e algum material daquela versão poderia refletir melhor o hebraico original. Ver o artigo chamado Manuscritos do Antigo Testamento, no Dicionário. O propósito da genealogia do quinto capítulo do Génesis é expor diante de nós a linhagem piedosa de Sete, em contraste com a linhagem de Caim (Gên. 4.17-19). Ambas as linhagens descendem de Adão: a linhagem piedosa e a linhagem ímpia. Da linhagem piedosa viria o povo de Israel e o Cristo. A outra linhagem produziria uma sociedade pecaminosa. A genealogia remonta à criação, chega­do até Noé e seus filhos, o que arma o palco para o dilúvio, quando Deus cansou- se de tanta iniquidade que viera a permear ambas as linhagens que descendiam de Adão.

Versos 1-32

Verso 1 Dez gerações foram especificadas. Os intérpretes supõem que a lista poderia ser representativa, sem o intuito de ser completa. Alguns têm suposto erronea­ mente que a antiguidade da terra pode ser determinada se adicionarmos as ida­ des das pessoas que figuram nessa lista. Mas muitos estudiosos há muito já abandonaram qualquer tentativa dessa natureza. Quanto à grande antiguidade da terra,Semelhança, e não imagem, embora talvez tenhamos aqui um sinónimo. O homem era agora um ser decaído, mas as palavras são repetidas. A imagem de Deus no homem fora borrada, mas não perdida.A bênção primeva continuava, a despeito da presença de várias maldições divinas em face do pecado. O pecado corrompera o vaso, mas o vaso continuava sendo preservado por Deus.

Verso 2 Os criou, e os abençoou. Adão e Eva foram criados para Deus e não para o mal Deus não criou por acidente nem caprichosamente. Deus tinha Seus propósitos, e nem mesmo a queda no pecado pôde alterá-los. Era mister que se estabelecesse um pacto; uma lei precisava ser dada; uma nação tinha de ser organiza­ da. Essa nação teria de se tornar mestra do mundo; a redenção viria através da linhagem de Sete. Temos aí uma filosofia da história: a história é linear; é governada mediante um desígnio; encaminha-se na direção de um grande alvo; ela conta com a presença e com o poder de Deus; nada acontece por mero acaso. Esse conceito entende que Deus não somente criou, mas também que Ele continua dirigindo Sua criação, com propósitos espe­cíficos; Ele recompensa o bem e pune o mal. Em contraste com isso, o deísmo, imagina que alguma força ou pessoa divina criou, mas então
abandonou sua criação, deixando-a ao sabor das leis naturais, não recompensan­do nem punindo, exceto indiretamente, através das insuficientes leis naturais.O nome de Enos não traz em si mesmo nada de especial: O significado básico do seu nome é “homem”, e é aplicado no AT em referência a alguém do sexo masculino (Is.8.1; 13.12), como descrição da humanidade (Dt.32.26; 2Cr.14.11; Jó.4.17) e em referência ao filho do filho de Eva que foi considerado substituto de Abel.

Entretanto, é interessante que alguns comentaristas, como Keil & Delitzsch, defendem que o nome de Enos deriva de um verbo que significa ser fraco, frágil o que designa a sua condição frágil e mortal. Sobre o assunto, ainda acrescenta que “neste nome, portanto, o sentimento e o conhecimento da fraqueza humana e sua fragilidade foram expressos[15]”.



…invocar o nome do Senhor: Como podemos entender essa expressão? Já se tem dito ao menos três possibilidades para se entender essa expressão: (1) como se os descendentes de Enos passaram a se chamar pelo nome de Yahweh; (2) como se nessa época iniciou-se a proclamação de Yahweh como Deus Criador e Redentor; (3) que nessa época se iniciou a adoração a Yahweh.

Ser chamado pelo nome de Yahweh: Jonatas Edwards sugere que a tradução correta dessa expressão é “Então os homens passaram a serem chamados pelo nome do Senhor”. Em explicação à sua preferência Edwards complementa: “então eles começaram a se chamarem, e a seus filhos, pelo Seu nome, o que significa que eles se entendiam como povo de Deus”. Há certo valor nessa opinião, visto se demonstrar tal distinção entre os descendentes de Caim e de Sete. Essa opinião é favorecida pelo contexto e tem o aval critico de diversos autores cristãos. Edwards, ainda, sobre o assunto diz: “Eu tenho dito, que o povo de Deus é abertamente distinguido do distorcido e apóstata mundo da posteridade de Caim e daqueles que estavam com ele, por se apresentarem à sociedade de modo distinto, sendo chamados filhos de Deus, enquanto os outros se chamavam filhos dos homens[16]”. Essa visão, certamente favorece a leitura de Gn.6 de modo natural e claro, sem depender de tradições estranhas que falam sobre a interação de seres angélicos com seres humanos. Adam Clarke defende a mesma opinião: “os homens começaram a chamar-se pelo nome do Senhor, essas palavras demonstram que no tempo de Enos os verdadeiros seguidores de Deus começaram a distinguir-se, e serem distinguido por outros, pela denominação de filhos de Deus[17]”.
Adorar a Yahweh: Albert Barnes sugere que tal expressão esteja relacionada à adoração pública de Yahweh, como Deus digno de adoração, observe: “A solene invocação de Deus por Seu nome próprio com oração e louvor pública e social é o sentido mais usual da frase diante de nós agora, e é para ser adotada assim a menos que exista algo no contexto ou nas circunstâncias do texto que demande outro significado[18]”. Keil & Delitzsch concordam com Barnes: “Aqui temos uma descrição do início da adoração a Deus, que consiste em oração, adoração, agradecimento ou o reconhecimento e celebração da Misericórdia e Auxílio de Yahweh[19]”. Walter Elwell, de modo similar, entende que o texto fala da adoração pública a Yahweh. Para ele o texto trata da inauguração da verdadeira adoração a Yahweh (Gn.12.8, 13.4; 16.13; 21.33; 26.25) [20]. Wlatke entende que pelo fato de Enos significar fraqueza, fragilidade, a humanidade voltou-se para Deus em adoração (Sl.149.6) [21].
Proclamar a Yahweh: Ross opta por ver nessa expressão da proclamação do nome de Yahweh[22]. Uma vez que o termo hebraico “shem” (nome) é seguida do nome próprio Yahweh, e que o mesmo termo é empregado para descrever o caráter ou atributos de uma pessoa (Is.9.6), pode-se supor que o texto trata da proclamação da Pessoa e Caráter de Yahweh.
Seja como for, o que fica evidente é importante lembrar o leito que nenhuma dessas ações exclui as outra. É bem possível que todas essas fizessem parte do conceito de invocar o nome do Senhor. Contudo, temos que considerar que a adoração a Yahweh é anterior a Enos, pois tanto Caim quanto Abel já ofereciam sacrifícios ao Senhor, e certamente entendemos isso como um ato de adoração. Ou seja, se adoração abrange todos os seus aspectos temos que entender que tal não se inicia em Enos. Se há, porém, distinção entre a ação de Abel e Enos, não temos clareza de qual é tal diferença. Portanto, dizer que esse “invocar” é estritamente adoração não me parece aceitável com o contexto.

Por outro lado, ela é perfeitamente aceitável no conjunto de pessoas que passam a se considerar “filhos de Deus”, ou aquele grupo que se considera pertencente a Ele. É possível inferir que a fé demonstrada por Abel, e provavelmente aprendida com Adão, foi mantida na genealogia de Sete e que a partir daquele ponto, os homens que mantinham a adoração verdadeira a Yahweh, isto é, de acordo com as expectativas divinas, passaram a se chamar pelo nome de Yahweh. Nada de conflitante há nessa proposta.

Há de se dizer, que a idéia de Ross é certamente interessante: A partir de Enos se passou a proclamar a Yahweh. É bem verdade que diante do todo das escrituras a proclamação é sempre antecedida pela adoração daqueles que são filhos de Deus. Portanto, a idéia de Ross não oferece qualquer obstáculo às idéias anteriores. Mas, há qualquer referência a essa idéia no texto? Provavelmente não. Como Elwell já demonstrou o termo é usado em expressões similares como demonstração de verdadeira adoração (Gn.12.8, 13.4; 16.13; 21.33; 26.25), e em nenhum desses versos sugere qualquer idéia de proclamação.

A idéia de ser chamado pelo nome de Yahweh, provém da terminologia do termo hebraico, que também trás a idéia de nomear, como vemos no relato da criação (Gn.1.5; 8, 10; 2.19,20 etc) e em outras situações (3.20; 4.17, 25 etc). A própria LXX traduz o termo hebraico com o termo grego “epikaleö” no presente do infinitivo na voz média, que seria traduzido “a passaram a ser chamados”, como sugere a tradução de Edwards. Entretanto, tal possibilidade não se harmoniza com as outras ocasiões que o termo hebraico é utilizado em Gênesis para descrever uma ação de adoração (Gn.12.8, 13.4; 16.13; 21.33; 26.25). Portanto, é seguro afirmar que o texto fala sobre a manutenção da verdadeira adoração entre os descendentes de Sete, muito embora as outras possibilidades pudessem acompanhar e fazer parte dela. Com isso, entendemos que a idéia da adoração feita por Abel associou-se o “invocar” o nome de Yahweh, como uma forma cultual e pública de adoração.



…Todos os dias de Enos: Como todos os personagens apresentados na genealogia de Sete, mesmo Enos um homem que marcou o início de uma era de consagração a Deus na história da humanidade não esteve isento de sofrer dos malefícios da queda: ele também  veio a falecer (hb. muwth). Esse é o verbo mais usado nas genealogias, e seu uso não é acidental: a repetição desse termo para descrever a situação dos homens diante da sua própria humanidade corrompida é um lembrete divino de sua ordem dada a Adão: “Certamente morrerás”. Após a Queda, nem mesmo a obediência pode retirar do homem o destino da morte, exceto se Deus agir milagrosamente, como faz com Enoque.

2.         ENOQUE: VIDA COM DEUS

Como já temos demonstrado o nome de Enoque significa “dedicado, consagrado” e na família de Sete isso certamente indica que tipo de consagração e dedicação esse home teve. Sobre ele Clarke atesta: “O nome do patriarca, Enoque significa instruir, iniciar, dedicar. De sua conduta subseqüente estamos autorizados a acreditar que era, desde cedo, instruído nas coisas de Deus, iniciado na adoração de seu Criador, e dedicado ao seu serviço[23]”

A história de Enoque narrada em Gênesis não tem grandes detalhes e especificações: à semelhança de todos os personagens apresentados, Enoque nasce, vive muitos anos, tem filhos e filhas. Entretanto, duas declarações sobre Enoque merecem nossa atenção: (1) Andou Enoque com Deus (v.22, 24); (2) E já não era, por que Deus o tomou para si. Essas duas breves sentenças descrevem um grande homem de Deus no passado que serve de modelo para nós.



Andou Enoque com Deus: A idéia de andar com Deus parece por demais abstrata uma vez que a comunhão com Ele havia se rompido no Éden, e que os passeios vespertinos já não mais aconteciam como antes. Contudo, Enoque parece ter sido agraciado por Deus com Sua constante companhia. Gill, sobre o fato de Enoque andar com Deus, diz: “Ele caminhou em nome e temor de Deus, segundo a sua vontade, em todos os mandamentos e preceitos do Senhor fez então conhecido, ele caminhou pela fé nas promessas de Deus, e na expectativa do Messias, o descendente prometido; andou em retidão e sinceridade, como na visão de Deus[24]”.

A idéia de uma vida santa não pode estar ausente dessa expressão, e certamente Gill tem razão quando diz que Enoque vivia em conformidade com a Vontade de Deus e em obediência a Ele. A descrição de sua intimidade como Deus é tão simples e convidativa que nos estimula a buscar viver como ele viveu, um modelo de vida em meio à morte.

Sobre ele Barnes acrescenta:

“Andar com Deus implica em comunhão com ele em pensamento, palavra e ação, e opõe-se nas Escrituras ao andar contrário a Ele. Nós não temos a liberdade de se inferir que Enoque foi o único nesta linha, que temia a Deus. Mas, temos certeza de que ele apresentou um exemplo eminente de que a fé que purifica o coração e agrada a Deus. Ele fez um avanço notável sobre a realização dos tempos de seu pai Sete. Naqueles dias, eles começaram a invocar o nome do Senhor. Agora, a comunhão dos santos com Deus atinge sua forma mais elevada – a de andar com ele, fazendo a sua vontade e desfrutar de sua presença em todos os aspectos da vida[25]”

Há ainda nesse verso um indício interessante: Ao que tudo indica a tradução da ARA não é apropriada para descrever a história de Enoque nesse verso. A ARA assim verte o texto: “Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas” (v.22). A idéia que se obtém dessa leitura é que o andar com Deus de Enoque era uma descrição de sua pessoa, ao passo que a descrição de tempo é apenas um referencial para a identificação do seu descendente Matusalém. Entretanto, a NVI (em inglês: NIV, NET CJB) opta por verter o texto levemente diferente: “Depois que gerou a Matusalém, Enoque andou com Deus 300 anos e gerou outros filhos e filhas”. Segundo essa versão, a descrição de tempo fala sobre o período que Enoque andou com Deus. Matthew Henry, que é favorável à essa leitura, atesta:

“Ele andou com Deus trezentos anos, enquanto ele continuou neste mundo. O hipócrita não ora sempre, mas o verdadeiro santo que age a partir de um princípio, e faz da religião a sua escolha, irá perseverar até o fim, e caminhar com Deus, enquanto ele vive, como aquele que espera viver para sempre com ele[26]”

A idéia da perseverança e manutenção de uma vida orientada a devoção e vida com Deus é certamente um forte exemplo de como devemos levar nossa vida diante de Deus. Entretanto, tal descrição nos levanta uma pergunta: Teria Enoque algum mérito nessa vida que levou com Deus, ou seria isso graça? Aqueles mais inclinados a pensar na salvação e vida com Deus centrada no esforço encontram no exemplo de Enoque um referencial de perseverança, entretanto, o texto traz uma forte conotação reciprocidade entre Enoque e Deus. Ou seja, enquanto Enoque anda com Deus, Deus anda com Enoque. Embora o verbo tem Enoque por sujeito, o andar era uma cooperação entre Deus e Enoque. Até mesmo o arminiano Adam Clarke reconhece esse fato:

“Aqueles que estão familiarizados com o original, irão perceber claramente que a sentença tem essa força. Um verbo na conjugação chamada hithpael implica num ato de reciprocidade, o que um homem faz a si mesmo: aqui podemos considerar Enoque recebendo uma instrução piedosa, e a influência divina por meio dela, resultando no fato de que ele é um trabalhador com Deus, e, portanto, toma a resolução de andar com o seu Criador, que ele não pode receber a graça de Deus em vão[27]”.

Por um lado existe a firme decisão de se viver para Deus, mas essa decisão aconteceu um dia em função da ação de Deus na sua vida. Não podemos supor que Enoque passou a uma vida de completa devoção por sua própria força e habilidade, pois tal referencial não é encontrado nas escrituras. Ou seja, a atitude de andar com Deus é derivada da ação de Deus se fazer manifesto e presente em sua vida. Os tradutores da NET Bible, sobre isso atestam: “Em Gn 5:22 a frase sugere que Enoque e Deus ‘se davam bem’[28]”. Portanto, há um relacionamento entre Enoque e Deus de tal modo que há interação entre eles, movimento e desenvolvimento. Por isso, há manutenção e durabilidade. As escrituras não ensinam que o andar com Deus é o cumprimento de uma rotina religiosa, mas um viver diário com Deus. Tal idéia já era encontrada na LXX, que optou por traduzir o “andar com Deus” por “agradar a Deus” (Gr. euarestéö). John Sailhamer sobre isso diz:

“A frase ‘andou com Deus’ claramente significa algo importante para o autor, pois ele usa a mesma expressão para descrever Noé como um ‘um homem justo e reto entre os seus contemporâneos’ (6.9), e Abraão e Isaque como servos fiéis de Deus (17.1; 24.40; 48;15). Seu uso aqui demonstra que o autor vê nela a razão pela qual Enoque não morreu. Enoque é ilustrado como aquele que não sofre o destino de Adão (certamente morrerás) por que, ao contrário dos outros, ele ‘andou com Deus’[29]”

Uma das perguntas que fazemos para essa genealogia em Gênesis é por que razão o autor optou por afirmar a morte de todas as pessoas que apresenta? Como é observado em outras genealogias bíblicas, a idéia da morte está implícita, mas não declarada. Por que Moisés faria isso aqui?

Para responder a essa pergunta podemos observar dois detalhes: (1) A fidelidade de Deus – Quando voltamos nossos olhos para a promessa que tinha feito a Adão de que a desobediência os levaria à morte, e observamos a realização concreta desses fatos nessa genealogia, entendemos que Deus é Fiel à Sua Palavra, e a levará a cabo diante de todos; (2) A Graça de Deus – Ler Gênesis 5 é como ouvir a marcha fúnebre: viveu, teve filhos e filhas e morreu, morreu. A fatalidade que assombra a humanidade é descrita de maneira simples e direta: “A vida é como a fumaça, nem bem se fez, se desfaz, e a cada instante que passa é um passo a menos e a mais, na direção do fim, frio feroz, o fim de todos nós” (João Alexandre, Fim de Todos nós). Por outro lado, vemos na história de Enoque um lampejo gracioso de Deus em não deixá-lo à morte: Enoque não morreu. Tentando responder a pergunta já lançada acima, Sailhamer diz:

“A resposta não é difícil de encontrar no capítulo 5, por que nesse capítulo apenas uma dos patriarcas, Enoque, não morreu, O número total de anos foi apresentado, como nas outras genealogias, mas apenas aqui há uma exceção: Enoque já não era, por que Deus o tomou. Em outras palavras, o autor propositadamente descreve a morte de cada um dos patriarcas no capítulo 5 para destacar e chamar a atenção do leitor para o caso excepcional de Enoque[30]”

Esse evento certamente é um evento excepcional: Mesmo outras pessoas que viveram com Deus, e foram descritas como pessoas que “andaram com Deus”, como Noé, não foram arrebatadas à presença de Deus. É bem provável que com esse evento Deus esteja a nos ensinar que o desejo de Deus é prefigurado em Enoque: Ele quer que todos os Seus Filhos, que andam com Ele, vivam Eternamente com Ele.

Outro detalhe que deve ser lembrado, é que é bem possível que Deus está nos ensinando que “andar” com Deus, ou viver com Ele, é muito mais do que obedecer seus mandamentos. Em Dt.30.16 lemos: “Porquanto te ordeno hoje que ames ao SENHOR teu Deus, que andes nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o SENHOR teu Deus te abençoe na terra a qual entras a possuir”. Essa clara distinção entre andar de acordo com Deus e obediência ao que Deus diz é fundamental para se entender que “andar com Deus” está além da obediência e inclui amor a Yahweh como nosso Deus e Senhor. Certamente, aquele que ama a Deus acima de todas as coisas e vive em relacionamento com Ele o Obedecerá. Mas, Enoque ilustra o fato de que a obediência cega e desassociada de outras virtudes espirituais não é garantia de vida com Deus.

Enoque, o homem que andou com Deus (Gn.5.22), Noé, que também andou com Deus (Gn.6.9), Abraão, que creu em Deus e isso lhe foi imputado como justiça (Gn.15.6) são exemplos claros, anteriores a Lei, que são apresentados por Moisés como modelos de fé e confiança em Deus.



…e já não era: Essa frase de difícil tradução tem levantado algumas perguntas sobre o que de fato aconteceu com Enoque. Mais três opções são vistas nas traduções em português para essa expressão: (1) não foi encontrado (NVI); (2) não apareceu mais (ACF); (3) e já não se viu (ARC). A versão ARA optou por verter “e já não era” seguindo a KJV. A LXX verte de modo similar a NVI: “e não era encontrado” (kaì ouk ëupisketo). O Targun de Onkelos e o de Jerusalém também carregam a idéia da ARA e KJV. Entretanto, o Targun supostamente de Jonatas, diz: “e ele já não estava entre os peregrinos na terra”. Em todas existe a idéia de que Enoque deixou de estar presente, pois não foi encontrado, não apareceu em nenhum outro lugar e por isso, já não era visto. Todas essas idéias são tentativa de se traduzir a partícula negativa (hb. ayin) com o sufixo pronominal. Ou seja, ao invés de afirmar que Enoque morreu, Moisés diz que ele não estava mais presente. Mas, uma pergunta surge aqui: Para onde foi Enoque?



… porque Deus o tomou para si: A seqüência do texto deixa claro: Deus o tomou para si, uma expressão rara no Antigo Testamento que marca uma expectativa judaica de futuro. Veja o caso, por exemplo, do Salmo 49.15: “Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si”. A expressão usada em referência a Enoque, é nesse Salmo explicada como a redenção da alma do salmista, o que favorece a idéia de que Enoque foi remido por Deus e recebido por Ele em Sua Presença. Fato similar acontece no Salmo 73.24: “Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória”. Nesse verso a expressão “me recebe” é exatamente a mesma encontrada na descrição de Enoque em Gênesis. Essa convicção de que uma vida debaixo da orientação de Deus implica em um vida futura com Ele parece muito neotestamentária, entretanto, já é vislumbrada profeticamente no exemplo de Enoque e na expectativa dos salmistas.

Diferente do que se podia esperar na descendência de Adão, um homem entre os seus não morreu, mas foi trasladado para a Glória com Deus eternamente. O autor de Hebreus nos explica isso um pouco melhor: “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus” (Hb.11.5). Para esse autor, o exemplo de Enoque demonstra que o essencial em sua vida foi o exercício da fé seguida de uma vida que agrada a Deus (como sugere a LXX). O termo que o autor de Hebreus usa para descrever a ação de Deus em Enoque é “metatíthemi”, o termo que a LXX usa para traduzir o termo hebraico “laqach”, cujo sentido básico é receber, tomar. Provavelmente pelas implicações que se via nessa ação divina de se tomar a Enoque para si, a LXX utilizou um termo que significa basicamente mudar de posição, ser recebido. O termo é usado em outros 15 lugares na LXX, normalmente com a idéia de mudar. Considerando que a ação divina em Enoque foi mudá-lo de plano, do terreno para o espiritual, o termo também tem conotação de transformação (Jd.4) ou o ser trasladado de Hebreus.

A idéia é clara aqui: Enoque foi chamado à presença de Deus e no relato de Gênesis ele é o único que não sofreu da morte como malefício da punição de Adão. Nesse relato temos uma firme expectativa: Aqueles que genuinamente vivem com Deus, com Ele viverão. É por isso que Deuffinbaug conclui:

“A morte chegou à descendência piedosa de Sete. Isto é repetido oito vezes no capítulo cinco. Mas Enoque é um tipo daqueles que verdadeiramente caminham com Deus. A morte não os tragará. Eles serão conduzidos à eterna presença de Deus, em cuja companhia viverão para sempre. A morte pode ser vista com naturalidade pelos verdadeiros crentes, pois seu aguilhão foi removido pela obra de Deus na morte de Jesus Cristo, o “descendente da mulher”. (Gn. 3:15)[31]”.

3.         NOÉ: ESPERANÇA EM DEUS

Como de costume, o nome hebraico de Noé (hb. noäh) é usado em um jogo de palavras com a sentença que se segue ao seu nome. É bem provável que o nome de Noé tenha alguma relação com o termo hebraico para descanso (hb. nuakh), mas, é certamente usado como paralelo do termo hebraico usado na ARA como consolo (hb. yenakhamenu).

Verdade seja dita, os dois termos não provêm da mesma raiz: nöah, como já demonstrado tem relação como nuakh, enquanto yenakhamenu provém da raiz nakham, que significa conforto. Entretanto, “as letras nun e heth juntas soam como o nome de Noé, formando uma paronomásia com o seu nome. Os termos não têm a mesma raiz verbal, e a conexão é apenas em função do som[32]”. Por outro lado, a idéia de um “descanso” do trabalho das nossas mãos, fruto da maldição divina, também se faz correlato com a idéia do nome de Noé. Uma vez que o nome de uma pessoa (hb. shem) descreve também seu caráter, vemos na nomeação de Noé a representação da expectativa apresentada na sentença que se segue. Portanto, em mais uma ocasião, Moisés brinca com as palavras para expressar uma verdade sobre a história da humanidade.



Este nos consolará dos nossos trabalhos: Noé é retratado por seus ancestrais como aquele sobre quem se repousa a esperança de libertação da maldição a que Yahweh havia submetido a terra. Essa esperança posta sobre Noé, não cumpriu-se como esperavam seus ancestrais, mas sabemos por usa história que ele foi um homem usado por Deus para salvar a humanidade, e ser instrumento da fidelidade de Deus para manutenção da sua promessa em Gn.3.15. A história de Noé, é uma história de recomeço, e será detalhada nos próximos capítulos.

O que se pode dizer com segurança é que a expectativa do descendente da mulher (que ainda não podemos chamar messiânica, nem cristã) era transmitida entre os descendentes de Sete, os que se entendiam como filhos de Deus, e viviam em adoração a Yahweh. Sem qualquer demonstração sobre a vida familiar desses personagens, sabemos que a família foi o cerne de sua transmissão de fé, visto que a mesma esperança que se tinha em Sete era vista em Noé, muito tempo depois. Essa tradição foi transmitida entre os familiares que mantiveram a revelação de Deus.



CONCLUSÃO

O que podemos concluir da história das duas genealogias? Que se não for a graça do Senhor na manutenção de um relacionamento especial com o homem, acompanhado de pessoas comprometidas com esse relacionamento, a humanidade está fadada ao fracasso moral e espiritual. Ainda que grandes desenvolvimentos possam surgir da impiedade, ela jamais é justificada. Sobre essa diferença, Deffinbaug diz:

“O que é que é enfatizado na linhagem de Sete? Nenhuma menção é feita a qualquer grande contribuição ou realização. Duas coisas marcaram os homens do capítulo cinco. Antes de mais nada, foram homens de fé (cf. Enoque, 5:18, 21-24; Lameque, 5:28-31). Estes homens olharam para trás e compreenderam o fato de que o pecado foi a raiz de seus problemas e pesares. E olharam à frente para a redenção que Deus havia providenciado através de sua descendência[33]”

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Genesis 4

Genesis 4

Introdução
Um aspecto terrível do pecado é que ele não pode ser isolado nem obliterado facilmente. Executa progressivamente sua obra devastadora na sociedade, de geração em geração. O pecado de Adão e Eva não causou infortúnio apenas para suas vidas; passou de pai para filho, de época para época. A história no capítulo 4 ilustra dolorosamente este fato e as genealogias ampliam as repercussões do mal por todas as gerações.
Os sacrifícios de Caim e Abel não são descritos como um pagamento pelo pecado ou uma busca de purificação. A palavra usada os designa de forma bastante genérica como "ofertas" - uma palavra que está intimamente relacionada à oferta de cereais, mais tarde instituída em Levítico 2. Essas ofertas aparecem como uma demonstração de gratidão a Deus por sua bondade. Portanto é apropriado que Caim trouxesse uma oferta do produto da terra, uma vez que não era obrigatório o derramamento de sangue nesse tipo de oferta. Deve ser mencionado que Gênesis não apresenta nenhum registro de Deus exigindo esse tipo de oferta, embora Ele a aprovasse como um meio de dizer "obrigado". A gratidão, porém, não é manifestada quando a oferta é feita por inveja, como foi o caso de Caim.





Versos 1-7

Na estrutura geral, esta história é muito semelhante à anterior. Tem um cenário(4.1-5), um ato de violação (4.8), uma cena de julgamento (4.9-15) e a execução da sentença(4.16).A história dos primeiros dois rapazes nascidos a Adão e Eva (1) realça as repercussões do pecado dentro da unidade familiar. Os rapazes, Caim e Abel (2), tinham temperamentos notavelmente opostos. Caim gostava de trabalhar com plantas cultiváveis. Abel gostava de estar com animais vivos. Ambos tinham uma disposição de espírito religioso.
Os filhos de Adão levaram sacrifícios ao SENHOR (3), o primeiro incidente sacrificial registrado na Bíblia.
Que Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura (4) não quer dizer necessariamente que animais são superiores a plantas para propósitos sacrificais. Por que atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta (5) fica evidente à medida que a história se desenrola.
A primeira pista aparece quase imediatamente. Caim não suportava que algum outro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. Só Caim podia ser o “número um”.
O Senhor não estava ausente da hora da adoração. Ele abordou Caim e lhe deu um aviso. Deus não o condenou diretamente, mas por meio de um jogo de palavras informou Caim que ele estava em real perigo. Em hebraico, a palavra aceitação (7) é, literalmente, “levantamento”, e está em contraste com descaiu (6). Um olhar abatido não é companhia adequada de uma consciência pura ou de uma ação correta. O ímpeto das perguntas de Deus era levar Caim à introspecção e ao arrependimento.
Se Caim tivesse feito bem (7), com certeza Deus o teria graciosamente recebido. Mas, e se Caim não tivesse feito bem? Esta era a verdadeira questão que Caim ignorava, pois ele lançava a culpa em Abel. A ameaça à sua vida espiritual não estava longe. O pecado estava bem do lado de fora da porta, pronto para levar Caim à ruína.
Precisamos examinar duas palavras no versículo 7. Apalavra traduzida por pecado (.hatt’at) pode significar pecado ou oferta pelo pecado. A última opção está fora de questão, porque a presença fora da porta não parece ser útil; é sinistra. Apalavra jaz (robesh) é um substantivo verbal. O problema para o tradutor é: Esta palavra serve de verbo, jaz, ou de substantivo, dando o sentido: “O pecado está de tocaia”?
E. A. Speiser destaca que o acádio, uma das origens do hebraico bíblico, tem basicamente a mesma palavra, rabishum (note que as primeiras três consoantes são as mes­mas), que significa “demônio”. Esta história bíblica vem do mesmo local geográfico; assim, se considerarmos que robesh é um empréstimo do acádio, a solução está à mão.O texto descreve o pecado como um demônio malévolo, pronto para se lançar sobre Caim se este sair da presença de Deus sem se arrepender. Deus graciosamente ofereceu a Caim o poder de vencer o pecado: Sobre ele dominarás.
A última porção do versículo 7 pode ser parafraseada: “Tu deixaste o fogo da raiva arder por dentro; por conseguinte, quando tu deixares meu domicílio, o pecado te tomará. E melhor dominares a raiva para que a destruição não te vença”.
Mas Caim saiu da presença de Deus e a raiva se transformou em ciúme, o qual, por sua vez, se tornou em ódio assassino junto com um plano ardiloso. No campo, um dia a ação má foi executada — Caim... matou (8) Abel deliberadamente e sem provocação.

Versos 8-16
Mas Caim não pôde evitar o SENHOR (9). Logo se desenvolveu a cena de julgamen­to. A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra (10) é vívida expressão idiomática que significa: “Tu podes tentar esquecer teu ato de violência, mas eu não posso. O que quer que aconteça com meus filhos é questão de preocupação pessoal para mim”. O privilégio de cultivar a vida vegetal foi tomado de Caim e ele foi banido para o deserto, a fim de ser fugitivo e errante (12).
A exposição do seu pecado mudou Caim. O ódio arrogante se tornou em medo covarde misturado com autopiedade. Ele estaria suscetível do mesmo destino que desferiu ao irmão. Não pôde nem suportar o pensamento. Mas Deus não escarneceu dele. Mais uma vez sua misericórdia suavizou o castigo. Pôs o SENHOR um sinal em Caim (15).
Assim, Caim partiu para enfrentar uma vida totalmente nova, longe de Deus. A designação  terra de Node (16) significa “terra de vagueação”, e não parece ser o nome de uma região específica que não seja sua direção geral para a banda do oriente do Éden.
De 4.2-9, G. B. Williamson analisa “Caim e Abel”. 1) A diferença nos homens — até entre irmãos, 2b,5b,6,8,9; 2) A diferença significativa nas suas ofertas, 3-5a (cf. Hb 11.4); 3) Eis uma revelação da bondade e severidade de Deus.
O estilo de vida nômade e peregrino imposto a Caim representa um dos principais aspectos econômicos da sociedade antiga. Assim que os animais foram domesticados, por volta de 8000 a.C., o pastoreio nômade tornou-se o principal empreendimento econômico para as tribos e vilas. Os rebanhos, de modo geral, faziam parte da economia mista das aldeias, que incluía a agricultura e o comércio. Entretanto, alguns grupos concentravam mais seus esforços em conduzir rebanhos de ovelhas e cabras a novas pastagens, conforme as estações mudavam. Esses pastores seminômades seguiam rotas de migração específicas, que garantiam água e pastos adequados a seus animais. Às vezes, os pastores faziam contratos com os vilarejos ao longo da rota, a fim de pastorear os rebanhos nos campos onde a colheita já havia sido feita. Esses pastores geralmente entravam em atrito com as comunidades locais já estabelecidas por causa do direito sobre o uso das águas ou por causa de invasões. Os governos tentavam controlar os grupos nômades dentro de sua área, mas essas tentativas, após longos períodos, saíam frustradas. Como resultado dessa situação, surgiram várias histórias que descrevem os conflitos entre pasto­res e agricultores, à medida que competiam pelo uso da terra.
Ainda em gênesis 4.14, 15. vingança de sangue. Nas áreas onde o go­verno central não havia estabelecido total controle, era comum haver rixas de sangue entre as famílias. Essas rixas eram baseadas no princípio simples do "olho por olho", que exigia a morte de um assassino ou de um membro de sua família, em restituição à vítima. Existia também a premissa de que os laços de sangue incluíam a obrigação de defender a honra da família. Nenhuma ofensa podia ser ignorada, pois havia risco da família ser considerada fraca demais para se defender e outros grupos se aproveitariam disso. O comentário de Caim dá a entender que a família era maior, e que alguém da linhagem de Abel iria atrás de vingança.
4.15. o sinal de Caim. A palavra hebraica usada aqui não indica que esse sinal fosse uma tatuagem ou mutilação, geralmente infligidas a escravos ou criminosos (mencionadas nas Leis de *Esnuna e no Código de *Hamurabi). Compara-se melhor à marca da proteção divina colocada na testa dos inocentes em Jerusalém, citada em Ezequiel 9.4-6. Pode ser um sinal externo, que levaria outros a tratá-lo com respeito ou cuidado, mas pode também representar um sinal de Deus a Caim, de que ele não seria ferido e as pessoas não iriam atacá-lo.A linhagem de Caim

4.17-26 a construção da cidade. Visto que no mundo antigo a fundação de uma cidade está intimamente ligada à formação de um povo ou de uma nação, histórias sobre o fundador e as circunstâncias da fundação fazem parte da herança básica de seus habitantes. Essas histórias geralmente incluem uma descrição dos recursos naturais que atraíram o construtor (reservatórios de água, pastos e terra para agricultura, defesas naturais), os atributos especiais do construtor (força descomunal e/ou sabedoria) e a orientação do deus protetor. As cidades eram construídas ao longo ou nas proximidades dos rios e nascentes. Elas serviam como pontos estratégicos para o comércio e atividades culturais e religiosas, abrangendo com o tempo uma área maior, tomando-se centros políticos ou cidades-Estado. A estrutura necessária para sua construção e depois para a manutenção de suas paredes feitas de tijolos de barro, contribuiu para o surgimento das assembléias de anciãos e monarquias para governá-las.
No verso 19 fala-nos da poligamia, prática que permite ao homem casar-se com mais de uma mulher.Esse costume era baseado em diversos fa­tores: (1) um desequilíbrio no número de homens e mulheres, (2) a necessidade de gerar muitos filhos para ajudarem no pastoreio e nos campos, (3) o desejo de aumentar o prestígio e as riquezas por meio de numerosos contratos de casamento e (4) a alta taxa de mortalidade entre as parturientes. A poligamia era mais comum entre os grupos nômades de pastores e nas comunidades rurais, onde era importante que as mulheres estivessem ligadas a alguma família e fossem produtivas. Os monarcas também praticavam a poligamia, prioritariamente como um meio de estabelecer alianças com famílias poderosas ou com outras nações. Nessas situações, as esposas muitas vezes tornavam-se reféns, no caso das relações políticas se deteriorarem.
4.20. domesticação de animais. Criar gado é o primeiro estágio da domesticação de animais, que envolve o controle humano da reprodução, do suprimento de alimentos e das terras. Ovelhas e cabras foram os primeiros rebanhos a serem domesticados, com evidências que remontam ao nono milênio a.C.. Ani­mais de porte maior vieram um pouco mais tarde e os registros de domesticação de suínos remontam ao sétimo milênio.
4.21. instrumentos musicais. Os instrumentos musicais surgiram nos primórdios, constando entre as primeiras invenções do homem. No Egito, as primeiras flautas de sopro datam do quarto milênio a.C.. Uma série de harpas e liras, bem como um par de flautas de prata foram encontradas no cemitério real em *Ur, datando do início do terceiro milênio. Flautas de osso ou cerâmica remontam pelo menos ao quarto milênio. Os instrumentos musicais eram uma fonte de entretenimento, além de garantirem o ritmo para as danças e rituais, tais como procissões e dramatizações cultuais. Além dos instrumentos de percussão (pandeiros e cho­ calhos), os instrumentos mais comuns usados no antigo Oriente Próximo eram as harpas e as liras. Foram encontrados modelos desses instrumentos em escavações de sepulturas e também pintados em paredes de templos e palácios. São descritos na literatura como uma maneira de acalmar o espírito, invocar os deuses e dar cadência para a marcha de um exército. Os músicos tinham suas próprias corporações e eram altamente respeitados.
4.22.metalurgia antiga. Como parte do relato do surgimento de trabalhos e técnicas artesanais na genealogia de Caim, é natural que se mencione a origem da metalurgia. Textos *assírios mencionam Tabal e Musku como as primeiras regiões de fabricação de metal, nas montanhas Taurus (leste da Turquia). Ferramentas de cobre, armas e utensílios começaram a ser fundidos e forjados no quarto milênio a.C.. Subseqüentemente, as ligas de cobre, e principalmente as de bronze, foram introduzidas no terceiro milênio, à medida que foram descobertas jazidas de estanho fora do Oriente Próximo e as rotas de comércio foram expandidas para transportá-las para o Egito e Mesopotâmia. O ferro, por ser um metal que exige temperaturas muito mais elevadas e uso de foles (retratados nas pinturas do túmulo egípcio de Beni Hasan) para fundição e manufatura, foi o último a ser introduzido, já no final do segundo milênio a.C.. Ferreiros *hititas parecem ter sido os primeiros a explorá-lo e a partir daí a técnica espalhou-se para o leste e para o sul. Os meteoritos, compostos de ferro, foram forjados a frio durante séculos, antes da fundição do ferro propriamente dita. Isso não representaria uma fabricação tão grande como a de fundição de depósitos terrestres, mas explicaria algumas das pri­meiras menções ao ferro, anteriores à *Idade do Ferro.
Ainda nesses versos fala-se da genealogia e da nova expansão dos seres humanos.
A importância de Caim foi exaurida, e a linhagem de sua posteridade rebelde é incompletamente apresentada em forma genealógica abreviada.
A esposa de Caim foi, implicitamente, uma irmã (cf. 5.4) que partiu com ele para o exílio. Caim começou a construir uma habitação fortalecida, uma cidade (17), e orgulhosamente a chamou de Enoque, o nome do seu primeiro filho. A procura de Caim e seus filhos por segurança estava simbolizada pela construção de muros pesados, a procriação de muitos filhos com esposas múltiplas e o poder da perícia profissional, do armamento e do ódio. O primeiro poema da Bíblia (23,24) serve de ilustração da amargura feroz que envenenou o espírito destes homens. O significado do versículo 23 é: “Matei um homem [meramente] por me ferir e um jovem [só] por me golpear e me ferir” (BA). Alcançaram o pico da habilidade e realização, mas também se chafurdaram nas profundezas do mal.
D. A Expansão de um Novo Começo, 4.25—6.8
No Livro de Gênesis, as linhas de pensamento ou grupos de indivíduos menos importantes recebem pouca atenção para logo serem descartados. O interesse é focalizado nas doutrinas ou pessoas que são centrais aos procedimentos redentores de Deus com o homem.
1. O Terceiro Filho de Adão (4.25,26)
O rapaz que substituiu o Abel assassinado recebeu um nome bem adequado. Sete (25) significa “designado ou colocado”, o que indicava a misericórdia de Deus. Ele deu a Adão e Eva um filho que preservaria a fé no único Deus verdadeiro. Foi nesta família que o fogo da verdadeira adoração foi luminosamente mantido aceso. Aqui estava a base para a esperança de que a piedade era possível entre os homens.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Quem é o homem

Quem é o homem para que dele se lembre?

O homem é um ser criado pelo eterno Deus para ser sua imagem e semelhança, cheio de virtudes o homem tem como característica principal a arte de raciocinar.Ao homem foi dado esse poder para podermos criar ou destruir o que criamos essa capacidade tem levado o homem a descobrir ou inventar muita coisa boa porém essa mesma capacidade tem levado ao homem a criar muita coisa ruim e a destruir muita coisa boa.
Enfim somos um ser criado por Deus e a resposta da pergunta que norteia essa reflexão é que ao mesmo tempo que raciocinamos para fazer coisas boas também raciocinamos para fazer coisas ruins sobre tudo que podemos dizer sobre quem é o homem em resumo eu digo o homem é a maior criação de Deus,e mesmo sendo insignificantes e desprezíveis Deus nos ama pois do contrário não nos teria feito e é este amor incomparável que faz com que ele se lembre de nós então a resposta para pergunta quem é o homem para que dele se lembre é o homem é a criação mais assistida e amada de Deus mesmo com os seus erros e acertos.
Quando acertamos Deus nos ama e quando erramos ele continua nos amando e nos levando ao caminho do acerto através de seu filho Jesus.

sábado, 1 de novembro de 2014

Genesis 3

Gênesis capítulo 3

Tema: Pecado

Introdução

Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51.2; Rm 6.2), desobediência (Hb 2.2), transgressão (Sl 51.1; Hb 2.2), iniquidade (Sl 51.2; Mt 7.23), mal, maldade, malignidade (Pv 17.11; Rm 1.29), perversidade (Pv 6.14; At 3.26, RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15.23; Jr 14.7), engano (Sf 1.9; 2Ts 2.10), injustiça (Jr 22.13; Rm 1.18), erro, falta (Sl 19.12; Rm 1.27), impiedade (Pv 8.7; Rm 1.18), concupiscência (Is 57.5, RA; 1Jo 2.16), depravidade, depravação (Ez 16.27,43,58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; Rm 5.12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6.23). Da morte espiritual e eterna escapam aqueles que se chegam a Cristo, o Salvador (Rm 3.21—8.39). O pecado sem perdão é a incredulidade (Mt 12.31-32; v. BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO).





Verso 1- Duas coisas nos chamam atenção nesse verso a fala de Moisés sobre a serpente e a forma dela falar.Moises nós escreve que essa serpente era mais astuta,no hebraico quer dizer Sagas essa palavra no bom sentido mostra que devemos ser prudentes ou sábios mais no sentido negativo o texto nos mostra que eles tentaram ser astutos como a serpente mais só o que conseguiram foi perceber que estavam nus.
Segunda coisa que nos chama atenção é que a cobra falou e até então animais não falam então porque será que Adão e Eva não perceberam.   É interessante notar que a serpente/cobra falando com Adão e Eva não é o único exemplo na Bíblia em que um animal fala. O profeta Balaão foi repreendido por seu burro (veja Números 22:21-35). Temos que lembrar que, embora os animais não sejam capazes de falar, existem seres poderosos (Deus, os anjos, Satanás, os demônios) que são capazes de realizar milagres, inclusive os de permitir que os animais falem. A maioria dos estudiosos sustenta que era Satanás no Jardim do Éden que falava por meio da serpente, não a serpente falando por conta própria. Assim, o relato de Gênesis 3 não está sugerindo que as serpentes eram de um intelecto que lhes permitia falar coerentemente.


Versos 2-4 Começa um diálogo da serpente e da mulher e o assunto é o fruto que Deus proibiu A tradição diz que era uma maçã Por causa Da palavra latina Malam que é similar a palavra Mal Malum,  mais a Bíblia não diz que fruto era mais o que importa é que o comer dessa fruta traria algo até então inédito a Morte.Dai pra frente à morte começou a (reinar).
E notamos o trabalhar do Diabo ele lança a confusão na mente no verso 4 ele lança a dúvida na cabeça de Eva não morrereis imagina a cabeça de Eva que até então não tinha parado para analizar a fala de Deus, derreteste ela escuta uma voz que diz ao contrário daquilo que Deus ordenou a começa entrar o pecado não foi o orgulho foi a falta de Fé em Deus a palavra de Deus diz quem deu crédito a nossa pregação Adão e Eva não deram existem 2 pecados não Bíblia que não tem perdão um é a blasfêmia contra o Espírito Santo ou outro é a incredulidade.

Versos 5-7 A serpente lança a proposta sereis como Deus e para entendermos isso temos que pôr em paralelo Isaías 14.12,15 ele sabia que se Adão e Eva comecem iriam ser expulso do Jardim e que Deus os rejeitaria porém ele não sabia que isso já era parte do plano de Deus.
E quando comeram abriu os olhos espirituais e quebraram o pacto da inocência porque perceberam que estavam nus.

Veros 8-12Moises nos apresenta um outro diálogo não mais da serpente com a mulher mais de Deus com Adão.interessante é que quem pecou foi o homem mais quem foi atrás do homem foi Deus aqui o criador surge como o primeiro missionário da história.
Deus lança uma pergunta para ele quem voz mostrou que está nu e a palavra Mostrar no Hebraico quer dizer defrontar,contar,relatar dar a conhecer explicar.
A resposta certa seria foi a Serpente mais Adão transferiu para sua esposa isso nos ensina que temos que aprender a  dircernir quando é o Diabo e quando é o ser humano.

Versos 13-19 Começa as palavras de Juízo de sentença para eles notem que ninguém escapa da correção porém ao casal Deus puni mais perdoa já a serpente Deus punirá para sempre.
Na prática os versículos nos  falam da eterna luta da humanidade com o mal, representado pela serpente. Mas ao mesmo tempo também nesse versículo aparece o primeiro sinal que a humanidade pode ser salva. Nós cristãos acreditamos que essa salvação chegou através de Jesus, que derrotou todo mal.
Para serpente Deus fala que porá inimizade entre os seres humanos e ela é faz menção de que um desses que é Jesus esmagará patera com Força na sua cabeça isso acontece na cruz lá ele esmagou a serpente.
Para a Mulher Deus diz que ela porém ao gerar esses humanos sentiria muitas dores  que ela seria sujeita ao seu marido veja que no hebraico a palavra dominar MASAL que a mesma palavra para reinar esse verbo indica exercer domínio liderar.
Para Adão Deus disse que a terra seria maldita e com dor Deus não criou o homem para trabalho mais devido ao seu erro esse passaria a suar para ter seu sustento.

Versos 20-24 Eles acatam a punição é começa a seguir a vida conforme Deus ordenou.Surge então o nome da mulher Eva que significa vida ou mãe da vida.
Gênesis 3:21, onde ele provê roupas para Adão e Eva, não de folhas de figueira, mas de pele de animal.Isto, sem dúvida, implica na morte de um animal e, assim acontece a primeira morte registrada nas Escrituras, uma morte, sem dúvida, planejada como um tipo da morte da Vítima do Calvário, por meio da qual Deus veste o pecador num traje de justiça, para que nele Seus olhos possam descansar.
No fim Deus os expulsa do Éden e coloca anjos com espada de fogo para proteger a árvore...















Conclusão

Pergunta: "Foi o pecado de Adão e Eva realmente comer um pedaço do fruto proibido?"

Resposta: A frase "fruto proibido" refere-se à história de Adão e Eva no Jardim do Éden. Eles foram proibidos por Deus de comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:9, 3:2). A Bíblia não diz nada sobre que tipo de fruto era. A tradição identificou-o como uma maçã, mas é impossível saber com certeza. Com base no texto de Gênesis, cada indicação é de uma árvore literal com um fruto literal.

O elemento principal na passagem não é o fruto em si, mas a proibição de comê-lo. Deus deu a Adão e Eva apenas uma proibição em Suas instruções. Se houve alguma propriedade espiritual no interior do fruto é realmente irrelevante. O pecado estava em desobedecer a ordem de Deus. Ao comer do fruto (um ato de desobediência), Adão e Eva ganharam conhecimento pessoal do mal. Eles já conheciam o bem, mas agora tinham a experiência contrastante do mal da desobediência, da culpa e da vergonha. A mentira de Satanás é que conhecer o bem e o mal os tornaria como deuses (Gênesis 3:5). Na realidade, eles já tinham sido feitos à imagem de Deus e tinham a bênção da Sua boa vontade.

A lição para nós hoje é que, quando Deus proíbe algo, é para o nosso próprio bem. Desobedecê-lo, seguir o nosso próprio caminho ou decidir por nós mesmos o que é benéfico ou não sempre nos levará ao desastre. O Nosso Pai Celestial, o qual nos criou, sabe o que é melhor para nós e quando Ele proíbe algo, devemos ouvi-lo. Quando escolhemos obedecer às nossas próprias vontades ao invés da Sua perfeita e santa vontade, as coisas nunca vão bem para nós. Adão e Eva fizeram essa triste descoberta depois de comerem o fruto proibido e a humanidade tem sofrido as consequências da sua decisão desde então (Romanos 5:12).

Como lidar de forma sábia com as tentações (Tg 1,12-15)
Uma pessoa madura é paciente nas provas.'^ Uma pessoa imatura transforma provas em tentações. Warren^ Wiersbe diz que provas são testes enviados por Deus, e tentações são armadilhas enviadas por Satanás.'® Quando Deus nos prova é para que possamos passar no teste e herdar as bênçãos
Quando passamos por dificuldades somos tentados a questionar o amor e o poder de Deus. Então, Satanás oferece um caminho para escaparmos das provas. Essa oportunidade é uma tentação. Quando Jesus estava jejuando e orando no deserto, Satanás o tentou, sugerindo a ele que transformasse pedras em Paes.
Há três fatos que devemos considerar se queremos vencer as tentações. ^ '
Em primeiro lugar, olhe para frente e considere o julgamento de Deus (1.13-16). Não  culpe a Deus pela tentação, Ele é absolutamente santo para ser tentado e Ele é absolutamente amoroso para tentar.'^ Deus nos prova como provou a Abraão, mas Ele não  nos tenta. A prova é para santificar-nos. A tentação é para derrubar-nos. Uma tentação é uma oportunidade de fazer uma coisa boa de maneira errada, como por exemplo: passar em uma prova
é coisa boa, mas colar na prova para passar é uma coisa^ errada; o prazer sexual é uma coisa boa, mas o sexo fora , do casamento é uma coisa errada. A provação visa a nosso fortalecimento; a tentação, a nossa queda.

Tiago vê o pecado não  apenas como um ato, mas como um processo em quatro estágios: o primeiro estágio é o desejo ou cobiça (1.14). A palavra que Tiago usou para “de­sejo”, epithymia, náo necessariamente tem um sentido de desejo mau e impuro.^® Podemos transformar um desejo legítimo em um desejo pecaminoso. A cobiça é a tentativa de satisfazer um desejo fora da vontade de Deus. Comer é normal, glutonaria é pecado. Dormir é normal, preguiça é pecado. Sexo no casamento é normal, sexo fora do casa­ mento é pecado.^' Os desejos devem estar sob controle, e náo no controle. Devemos controlar os desejos, não  estes a nós.
O segundo estágio é o engano (1.14). Tiago usa duas figuras para ilustrar o engano da tentação: a figura do caçador que usa uma armadilha (atrai) e a figura do pescador que usa o anzol com isca (seduz). Se Ló pudesse ver a ruína que estava por trás de Sodoma, e se Davi pudesse ver a tragédia sobre a sua casa quando se deitou com Bate- Seba, eles jamais teriam caído. Precisamos identificar a isca e a arapuca do diabo, para náo cairmos na rede de seu engano.
O terceiro estágio é o nascimento do bebê chamado pe­cado(1.15). Tiago muda a figura da armadilha e do anzol para a figura do nascimento de um bebê maldito, chama­ do PECADO.
O quarto estágio é a morte (1.16). A cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Vemos aqui a genealogia do pecado. A cobiça é a mãe  do pecado e a avó da morte. O salário do pecado é a morte (Rm 6.23).

sábado, 4 de outubro de 2014

O 7 pacto o reino de Deus

Tema: O sétimo pacto, o reino de Deus

Texto Base: Marcos capítulo 1.14,15


Introdução

Ao olharmos para o antigo testamento vamos notar de forma clara, patente aos nossos olhos de que a Torá ou velho testamento nos fala da vinda de um Messias.Um homem que viria governar tirar o povo Judeu da opressão suceder o rei Davi ser rei sobre todas as nações.
Os profetas que eram levantados por Deus nessa época anunciavam a vinda desse homem com a certeza é convicção de que estava breve o dia da sua vinda. Daniel 2 -  44. Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre.
No entanto, de Genesis a Malaquias foram aproximadamente 3500 anos.
É o período que vai de Malaquias à época do Novo Testamento. É um período de 400 anos aproximadamente. Nesse ínterim a palestina ficou sob o domínio  dos gregos, Egito, Síria e Roma. Destes impérios, o grego será o que mais influenciará a cultura e a língua da palestina, trazendo sua forte influência (helenização). O  palco do Novo Testamento se abrirá debaixo do mais poderoso império de todos os tempos, o romano, porém  , sob forte influência cultural grega, daí a razão porque o NT foi escrito em grego.

Explicação

Depois de 400 anos sem Deus falar surge então um profeta, João o batista, o qual vinha na mesma pecada do profeta Elias com uma mensagem dura é diferente até então sua mensagem tinha como base o arrependimento e o batismo para a remissão dos pecados.
Porém no texto que lemos verso 14 na parte A diz que esse João foi entregue à prisão dai vem uma vírgula e para que serve uma vírgula.
Geralmente a vírgula serve para dar uma breve pausa na leitura é justamente no texto existe uma breve pausa entre dois ministério o de João e ode Jesus um terminou pregando sobre o arrependimento e o batismo o outro(Jesus) continua porém com um acréscimo é chegado o reino de Deus.

Aplicação

De Genesis a Malaquias Deus fez um 5 pactos com o homem ou 5 alianças porém todas elas foram quebradas pelo próprio homem. Inocência,consciência,governo humano,patriarcal é lei, todos rompido pelo homem.
Até que então veio o tão esperado varão o tão aguardado messias Jesus o sexto pacto de Deus que iria dar vazão a uma nova aliança, um novo pacto, um novo testamento chamado de pacto da Graça.
E sua mensagem também era dura porém com uma promessa incomparável ele dizia que se nós se arrependêssemos e cremos no evangelho receberíamos de bônus ou plus o reino de Deus.

1-O que é se arrepender?
É a palavra grega Metanoia que significa pensar de maneira diferente ou reconsiderar ou ceder no sentido bíblico quer dizer uma profunda  tristeza pelo pecado.
Mais o que era pecado para o povo Judeu, no conhecimento que temos Deles o pecado nos foi herdados por Adão Paulo nos ensina isso por um homem veio o pecado por outro a salvação porém para um Judeu o pecado de Adao ficou com ele não passou para as demais gerações pecar então para um Judeu era transgredir a Lei.
Sendo assim Jesus começa a sua pregação dizendo a eles Arrependei-vos ou seja, muda de ideia sobre o pecado porque não é só transgredir a lei é muito mais vocês foram gerados em pecado e necessitam de um remidor de um Salvador e eu estou aqui.

2- O que é o evangelho
Essa palavra era usada apenas pelos imperadores quando seus soldados venciam uma guerra ou conquistava mais um território eles usavam essa palavra Evangelion ou temos uma boa nova vencemos a batalha.Jesus então usa esse termo para falar de uma boa nova de uma boa notícia de algo que mudaria o rumo da história as boas novas de Deus.

3-O reino de Deus
E a boa nova que Cristo trouxe foi essa o reino de Deus chegou e o que é reino?
Reino no grego é Basiléia Que é um povo em território sob o domínio de um rei.



Reino pra ser reino tem que ter

Rei  Salmos 47 -  7. Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com salmo.

Príncipe  Isaías 9 -  6. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.

Povo  1 Pedro 2 -  9. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

Porta voz  Romanos 8 -  26. Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

Lei  Deuteronômio 4 -  8. E que grande nação há que tenha estatutos e preceitos tão justos como toda esta lei que hoje ponho perante vós?


Características do reino

Mateus 5:3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;

Qual a mensagem a ser levada
Mateus 10 -  7. e indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.

A que comparamos
 Mateus 13 -  44. O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobrí-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.

Devemos abrir as portas e não fechá-la
 Mateus 23 - 13. Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entrariam permitis entrar.


A onde está o reino
  João 18 -  36. Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o meu reino não é daqui.

O que Paulo fala do reino
 Atos dos Apóstolos 19 -  8. Paulo, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, discutindo e persuadindo acerca do reino de Deus.

Romanos 14:17 porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.

Hebreus 12 -  28. Pelo que, recebendo nós um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e temor;

Quem vamos ver no reino
 Mateus 8 -  11. Também vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se-ão à mesa de Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus;



O reino de Deus ainda não é terreno mais já acontece dentro do meu e do seu coração é ele quem governa nossas vidas ele que supre as nossas necessidades ele quem nos guarda ele quem nos protege ele quem nos defende.


7 pacto o Reino de Deus E  como será o seu reino

Será um reino literal e universal, Dn 2.44  Daniel 2 -  44. Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistir.

2. Jerusalém será a capital do reino,Isaías 24 -  23. Então a lua se confundirá, e o sol se envergonhará, pois o Senhor dos exércitos reinará no monte Sião e em Jerusalém; e perante os seus anciãos manifestará a sua glória.

3. Os animais serão dóceis.Os 2.18; Oséias 2 -  18. Naquele dia farei por eles aliança com as feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e da terra tirarei o arco, e a espada, e a guerra, e os farei deitar em segurança.

4. Época de justiça e paz. Is11.4  Isaías 11 -  4. mas julgará com justiça os pobres, e decidirá com eqüidade em defesa dos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.

5. A terra ficará mais fértil, Is 35.1 O deserto se alegrará, e crescerão flores nas terras secas;

6. O prolongamento da vida humana. Is 65.20,22; 20 Nunca mais morrerão ali criancinhas de poucos dias; ninguém morrerá antes de ficar bem velho. Morrer aos cem anos será morrer moço, e não chegar aos cem anos será uma maldição.21 “Vocês construirão casas e morarão nelas, farão plantações de uvas e beberão do seu vinho.22 Não construirão casas para outros morarem nelas, nem farão plantações de uvas para outros beberem do seu vinho. O meu povo viverá muitos anos, como as árvores, e todos terão o prazer de aproveitar as coisas que eles mesmos fizeram.


7. Satanás será amarrado, Ap 20,1-3 1 Vi um anjo descendo do céu, tendo a chave do abismo e uma grande cadeia na mão. 2 Ele se apoderou do dragão, da antiga serpente, isto é, do Diabo e Satanás, 3 e o amarrou por mil anos, e o lançou no abismo, do qual fechou a porta e a selou sobre ele, para que ele não enganasse mais as nações, até que fossem cumpridos os mil anos; e, depois disso, cumpre que ele seja solto por um pouco de tempo.

No fim dos mil anos, o reino será entregue ao Pai, por Jesus (1Co 15.24 Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força.); e então começará o reino final, eterno e perfeito de Deus e do Cordeiro (Ap 21.1-22.5).

Jesus o príncipe vem buscar a sua noiva a igreja para reinarmos com ele, o sétimo pacto está chegando vamos nos preparar para reinarmos com Cristo.

sábado, 13 de setembro de 2014

A receita para uma igreja saudavel

Colossenses 4.2-7

Introdução



Colossos era uma cidade que vivia das glórias do passado.

A cidade ficava a 160 km de Efeso

O historiador Estrabo, já no começo da era crista, a descreveu como uma pequena cidade e também a definiu com o adjetivo euseistos, que significa “bom para terremo­tos”.8 Esses abalos sísmicos eram devastadores. A cidade foi sacudida várias vezes por terremotos e nao conseguiu recompor-se. Sua glória foi abalada, e suas riquezas foram arrastadas pelas correntezas dessas tragédias naturais.

Essa igreja pequena em um lugar pequeno teve um crescimento extraordinário e nos ensina muito hoje



Explicação

O evangelho não depende de homens; os homens é que dependem do evangelho. A igreja de Colossos não foi plantada por Paulo (1.4,7). O evangelho chegou ao vale do Lico sem a presença do grande apóstolo. O trabalho prosperou e cresceu, mesmo sem a presença do grande bandeirante do cristianismo. A obra de Deus não depende de homens; os homens é que dependem da obra de Deus. Hoje, estamos vendo com tristeza uma espécie de culto à personalidade, em que determinados figurões querem mais destaque do que o próprio evangelho. São obreiros cheios de vaidade, que amam os holofotes e gostam das luzes da ribalta. E preciso dizer em alto e bom som que Deus não precisa de estrelas para fazer Sua obra. Ele não divide Sua glória com ninguém.

O evangelho é que dá significado ao lugar, e não o lugar ao evangelho. A cidade de Colossos estava em franco declínio no tempo de Paulo. Laodicéia e Hierápolis, cidades vizinhas do vale do rio Lico, lançavam sombras nessa cidade, cujas glórias estavam plantadas num passado remoto. Não foi a cidade de Colossos que deu projeção ao evangelho, mas o evangelho

que deu projeção a Colossos. O mundo inteiro conhece essa pequena cidade às margens do rio Lico por causa do evangelho.

O evangelho tem poder em si mesmo e não depende de ne­ nhum elemento externo a ele. O evangelho é como uma se­ mente que tem vida em si mesma (Mc 4.26-29). Aonde o evangelho chega, ele produz frutos. Aonde a Palavra de Deus é anunciada com fidelidade e poder, vidas são salvas e o reino de Deus se estabelece. O evangelho não precisa de nenhuma ajuda externa para produzir frutos. O pró­ prio Espírito de Deus opera através dele para transformar vidas.










Aplicação

Este texto nos fala de como uma igreja cresce e fica firme

1-Oração (versos 1,2)

2-pregação(verso 3)

3-Evangelismo (verso 6)

4-Bom testemunho(verso 5)

5-Trabalho em grupo(versos 7,17)



Oração

A oração é o oxigênio da alma, o canal aberto de comunicação com Deus, a fonte da vida



Pregação

Como crerão se não há quem pregue precisamos de uma igraja que tem pregação como umas das suas principais cararactistica



Evangelismo

Uma igreja sem Evangelismo é uma igreja morta.



Bom testemunho

Se as pessoas não ver mudança em nós elas nunca vão querer experimentar o evangelho



Trabalho em grupo

Paulo vai destacar a importância de trabalhar em equipe porque ninguém faz nada sozinho.

sábado, 6 de setembro de 2014

Pecado

Pecado
No sentido mais fácil de ser compreendido pecado é errar o alvo ou a marca mais no sentido mais amplo pecado é descrito na Bíblia como transgressão à lei de Deus (I João 3:4) e rebelião contra Deus (Deuteronômio 9:7; Josué 1:18). O pecado teve seu começo com Lúcifer, a “estrela brilhante, o filho da manhã”, o mais belo e poderoso dos anjos. Não satisfeito de ser tudo isto, ele desejou ser o Deus altíssimo e esta foi sua queda e o começo do pecado (Isaías 14:12-15). Renomeado Satanás, ele trouxe o pecado à raça humana no Jardim do Éden, onde ele tentou Adão e Eva com a mesma fascinação: “sereis como Deus”. Gênesis 3 descreve a rebelião de Adão e Eva contra Deus e contra Seus mandamentos. Desde este tempo, o pecado tem sido passado através de todas as gerações da espécie humana e nós, descendentes de Adão, herdamos dele o pecado. Romanos 5:12 nos diz que através de Adão, o pecado entrou no mundo e assim a morte veio a todos os homens, porque “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).
Através de Adão, a inclinação inerente ao pecado entrou na raça humana e os seres humanos se tornaram pecadores por natureza. Quando Adão pecou, sua natureza interior foi transformada por seu pecado de rebelião, trazendo a ele morte espiritual e depravação, que seriam passadas a todos os seus descendentes. Os humanos se tornaram pecadores não porque tenham pecado, mas pecaram porque já eram pecadores. Esta é a condição conhecida como pecado herdado. Assim como herdamos características físicas de nossos pais, herdamos nossas naturezas pecaminosas de Adão. O Rei Davi lamentou sua condição de natureza humana decaída em Salmos 51:5: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”
Um outro tipo de pecado é conhecido como pecado imputado. Usado em circunstâncias financeiras e legais, a palavra grega traduzida como “imputado” significa tomar algo que pertence a alguém e creditar em conta de outro. Antes de ser dada a Lei de Moisés, o pecado não era imputado ao homem, mesmo sendo os homens já pecadores por causa do  pecado herdado. Depois de a Lei ter sido dada, os pecados cometidos em violação à Lei foram imputados (creditados) a eles (Romanos 5:13). Mesmo antes que as transgressões à lei fossem imputadas aos homens, a pena máxima para o pecado (morte) continuava a reinar (Romanos 5:14). Todos os humanos, de Adão a Moisés, foram sujeitos à morte, não por causa de seus atos pecaminosos contra a Lei mosaica (que eles ainda não tinham), mas por causa de sua própria natureza pecaminosa que havia sido herdada. Depois de Moisés, os humanos foram sujeitos à morte tanto por causa do pecado herdado de Adão como pelo pecado imputado por violar as leis de Deus.
Deus usou o princípio da imputação para o benefício da humanidade quando Ele imputou o pecado dos crentes a Jesus Cristo, que pagou a pena por estes pecados (morte) na cruz. Imputando nossos pecados a Jesus, Deus O tratou como se Ele fosse um pecador, apesar de não ser, e Ele o fez morrer pelos pecados de todos que algum dia Nele cressem. É importante compreender que o pecado foi a Ele imputado, mas Ele não o herdou de Adão. Ele carregou a pena pelo pecado, mas Ele nunca se tornou um pecador. Sua natureza pura e perfeita foi intocada pelo pecado. Ele foi tratado como se Ele fosse culpado de todos os pecados algum dia cometidos por todos que Nele cressem, apesar de não ter cometido nenhum. Em troca, Deus imputou a justiça de Cristo aos crentes e creditou nossa conta com Sua justiça da mesma forma como creditou nossos pecados em Sua conta (II Coríntios 5:21).
Pecado pessoal é aquele que é cometido todos os dias por cada ser humano. Por termos herdado uma natureza pecaminosa de Adão, nós cometemos pecados individuais e pessoais: tudo, desde mentiras supostamente inocentes até assassinatos. Aqueles que não colocaram sua fé em Jesus Cristo devem pagar a pena por estes pecados pessoais, assim como pelos pecados herdados e imputados. Entretanto, os crentes foram libertos da eterna pena do pecado (inferno e morte espiritual). Agora podemos escolher se vamos ou não cometer pecados pessoais, pois temos o poder de resistir ao pecado através do Santo Espírito que habita em nós, nos santificando e nos mostrando nossos pecados quando os cometemos (Romanos 8:9-11). Uma vez que confessarmos nossos pecados pessoais a Deus e pedirmos por eles perdão, somos restaurados à perfeita comunhão com Ele. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1:9).
O pecado herdado, imputado e pessoal, todos estes, já foram crucificados na cruz de Jesus, e agora “Em quem (Jesus Cristo) temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:7).


Acréscimos sobre pecado


Como lidar de forma sábia com as tentações (Tg 1,12-15)
Uma pessoa madura é paciente nas provas.'^ Uma pessoa imatura transforma provas em tentações. Warren^ Wiersbe diz que provas sáo testes enviados por Deus, e tentações são armadilhas enviadas por Satanás.'® Quando Deus nos prova é para que possamos passar no teste e herdar as bênçãos
Quando passamos por dificuldades somos tentados a questionar o amor e o poder de Deus. Então, Satanás oferece um caminho para escaparmos das provas. Essa oportunidade é uma tentação. Quando Jesus estava jejuando e orando no deserto, Satanás o tentou, sugerindo a ele que transformasse pedras em Paes.
Há três fatos que devemos considerar se queremos vencer as tentações. ^ '
Em primeiro lugar, olhe para frente e considere o julgamento de Deus (1.13-16). Não  culpe a Deus pela tentação, Ele é absolutamente santo para ser tentado e Ele é absolutamente amoroso para tentar.'^ Deus nos prova como provou a Abraão, mas Ele não  nos tenta. A prova é para santificar-nos. A tentação é para derrubar-nos. Uma tentação é uma oportunidade de fazer uma coisa boa de maneira errada, como por exemplo: passar em uma prova
é coisa boa, mas colar na prova para passar é uma coisa^ errada; o prazer sexual é uma coisa boa, mas o sexo fora , do casamento é uma coisa errada. A provação visa a nosso fortalecimento; a tentação, a nossa queda.

Tiago vê o pecado não  apenas como um ato, mas como um processo em quatro estágios: o primeiro estágio é o desejo ou cobiça (1.14). A palavra que Tiago usou para “de­sejo”, epithymia, náo necessariamente tem um sentido de desejo mau e impuro.^® Podemos transformar um desejo legítimo em um desejo pecaminoso. A cobiça é a tentativa de satisfazer um desejo fora da vontade de Deus. Comer é normal, glutonaria é pecado. Dormir é normal, preguiça é pecado. Sexo no casamento é normal, sexo fora do casa­ mento é pecado.^' Os desejos devem estar sob controle, e náo no controle. Devemos controlar os desejos, não  estes a nós.
O segundo estágio é o engano (1.14). Tiago usa duas figuras para ilustrar o engano da tentação: a figura do caçador que usa uma armadilha (atrai) e a figura do pescador que usa o anzol com isca (seduz). Se Ló pudesse ver a ruína que estava por trás de Sodoma, e se Davi pudesse ver a tragédia sobre a sua casa quando se deitou com Bate- Seba, eles jamais teriam caído. Precisamos identificar a isca e a arapuca do diabo, para náo cairmos na rede de seu engano.
O terceiro estágio é o nascimento do bebê chamado pe­cado(1.15). Tiago muda a figura da armadilha e do anzol para a figura do nascimento de um bebê maldito, chama­ do PECADO.
O quarto estágio é a morte (1.16). A cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Vemos aqui a genealogia do pecado. A cobiça é a mãe  do pecado e a avó da morte. O salário do pecado é a morte (Rm 6.23).


Perguntas sobre pecado

 Fumar é pecado?
A Bíblia nunca menciona diretamente o ato de fumar. Há alguns princípios, entretanto, que definitivamente se aplicam ao fumar. Primeiro, a Bíblia ordena que não permitamos que nossos corpos se tornem “dominados” por coisa alguma. I Coríntios 6:12 declara: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” O fumo, inegavelmente, causa forte vício. Mais adiante, a mesma passagem nos diz: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6:19-20). Fumar é inegavelmente muito prejudicial a sua saúde. Já foi provado que fumar causa danos aos pulmões e freqüentemente ao coração.


Beber é pecado

Fomos separados para Deus. Como reis e sacerdotes do Altíssimo, não devemos ingerir bebidas alcoólicas para não dar lugar à nossa carne e ao pecado. Além disso, em Provérbios 20.1, é dito o vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que por eles é vencido não é sábio”, afirmou, complementando que “o álcool compromete nossos reflexos e nosso bom senso, e prejudica a nossa saúde”.


Transar fora do casamento é pecado

(1) Quando Deus dá orientações ao primeiro casal, que acabara de formar: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2.24). Esse texto já nos traz uma ideia bem clara sobre a vontade de Deus no relacionamento de um casal! Homem e mulher tornam-se “uma só carne” – expressão usada para a relação sexual -  após assumirem um compromisso um com outro e perante a sociedade (deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher). É evidente que o texto fala do sexo dentro de uma união de casamento! Por mais que alguns “moderninhos” tentem defender o sexo fora do casamento como correto, não dá para enquadrá-lo dentro da orientação de Gênesis 2.24!
(2) Em 1 Corintios 6.18 temos uma orientação interessante: “Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.”. A palavra grega usada para “impureza” nesse texto é “porneia” e é aplicada com o significado de “relações sexuais ilicitas”. No contexto do texto apresentado, que fala sobre a união do crente com Cristo e da “união” do crente com o pecado, Paulo usa o exemplo de uma união sexual com uma prostituta (Veja em 1 Co 6.16). Nesse sentido fica claro que temos aqui uma clara menção, dentre as várias formas de imoralidades sexuais, do sexo antes do casamento como sendo impureza e imoralidade, coisa que representa um pecado e da qual devemos fugir.

Genesis 2

Gênesis 2

Professor cooperador Samuel


A coroa da criação

A criação do homem é com certeza a maior engenharia de todo universo devido a sua complexidade,no capítulo 1 notamos que por 5 dias ou 5 mil anos Deus foi falando e as coisas foram acontecendo ele pensava, falava e era executado segundo a sua ordem porém no sexto dia ele para tudo.Todo criador de uma grande obra pensa e depois faz ninguém faz nada grandioso sem arquitetar planejar e ainda no capítulo 1 em reunião com Cristo e com o Espírito Santo eles decididiram criar algo extraordinário chamado Homem.
Gênesis 1:26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra,nos chamamos isso de criacionismo.

O criacionismo

Foi durante muito tempo à explicação mais aceita sobre a Criação e desenvolvimento do Universo e da vida. Mas durante vários séculos até a era contemporânea, com o avanço das ciências naturais e o seu posterior desvinculamento da religião, novas explicações foram deduzidas sobre a origem do Universo, do planeta Terra e da vida. Essas transformações geraram e até hoje geram um enorme conflito entre certos grupos religiosos, onde os cristãos se configuram como os principais proponentes dessa polêmica que pode ser definida pelo seu mais famoso embate: Criacionistas x Evolucionistas.
Criacionismo é um termo geral utilizado para definir o sistema de crenças em que se afirma que o Universo e tudo contido nele (galáxias, planetas, a vida, etc.) foram criados por uma entidade inteligente. O criacionismo em si é dividido em várias vertentes e sub-vertentes, dependendo da religião que ele se origina (certos tipos de criacionismo não têm ligações com religiões), e na interpretação que cada grupo de criacionistas dá à Criação do Universo ou do mundo. Normalmente ligando a Deus o papel da entidade inteligente.

Criacionismo cristão

O criacionismo cristão é dividido em três grupos principais.
Criacionismo da Terra jovem: Os Young Earth Cretionists acreditam que o Universo e a Terra tenham sido criados recentemente (aproximadamente de 6 a 10 mil anos atrás) e toda a vida contida nele de acordo ao texto de Gênesis (literalistas). A maior parte aceita a "microevolução" enquanto um grupo menor não, mas todos em geral negam a "macroevolução". Dentro da microevolução existem os que defendem que Deus criou vários grupos de animais separados, chamados de tipos criados (created kind) e que através da microevolução, eles se adaptaram aos mais diversos ambientes, mas continuando o mesmo "tipo" de animal. Já existem outros que negam prontamente qualquer existência de evolução, afirmando que Deus criou todas as espécies como elas são até hoje sem modificações. Os YEC ́s tendem a negar praticamente todas as bases de ciências como a Astronomia, Paleontologia, Biologia, Geologia e etc.

O evolucionismo

Criado no século 19, pelo cientista até então cristão chamado Charles Darwin sua tese,afirma que as espécies animais e vegetais existentes na Terra não são imutáveis, mas sofrem ao longo das gerações uma modificação gradual, que inclui a formação de raças e espécies novas. Até o século XVIII, o mundo ocidental aceitava a doutrina do criacionismo, segundo a qual cada espécie, animal ou vegetal, tinha sido criado independentemente, por ato divino.O maior enigma quando nos deparamos com uma nova máquina de complexo e suave funcionamento, projetada para um determinado fim, é explicar como ela foi produzida. Digamos que o primeiro astronauta na Lua tivesse encontrado ali um instrumento relativamente simples. Suponhamos que ele tivesse achado um relógio, onde cada parte estivesse integrada as outras e, juntas, produzissem uma ação para um fim determinado: girar seus ponteiros num ciclo constante. Teria ele exclamado: “como é maravilhoso que isso tenha sido criado pelas leis da natureza!” se alguém escuta um concerto para piano, pensaria, por acaso, que poderia ter sido composto por um gato pulando sobre as teclas em uma ordem casual? Poderiam macacos – adestrados para usar uma máquina de escrever – datilografar sozinhos as Escrituras Sagradas, mesmo num lapso de milhões de anos?
A teoria da evolução sustenta que todo ser vivo foi criado por um processo casual, por uma série de erros ou acidentes nas transferências dos códigos.

Versos

2.3 E ABENÇOOU DEUS O DIA SÉTIMO. Deus abençoou o sétimo dia (i.e., o sábado) e o destinou, tanto como dia sagrado e especial de repouso, como um memorial do término de todas as suas obras criadas. Deus, posteriormente, fez do sábado um dia de bênção para seu povo fiel (Êx 20.8-11). Reservou-o para ser um dia de descanso, de culto, adoração e comunhão com Ele (Êx 16.27; 31.12-17; ver Mt 12.1 nota).

2.4 AS ORIGENS. Este segundo relato da criação (2.4-25) não contradiz o de 1.1 2.3. Ele explica com maiores detalhes a criação do homem e da mulher, o meio-ambiente deles e o seu período probatório. O cap. 2 apresenta os detalhes por assuntos, ao passo que o cap. 1 dá a ordem cronológica.

2.4 O SENHOR DEUS. Novo nome de Deus aparece em 2.4: o nome SENHOR (hb. IAVÉ, Javé ou Jeová). Elohim (1.1) é o nome genérico de Deus, que enfatiza sua grandeza e amor (ver o estudo A CRIAÇÃO), ao passo que SENHOR é o seu nome pessoal, pactual, através do qual Ele se revela ao seu próprio povo. Inerentes na revelação do nome de concerto de Deus, está a sua amorável benignidade, seu empenho redentor para com a raça humana e sua pronta e fiel presença com seu povo.
Esse nome pessoal aparece em situações nas quais Ele é visto em relacionamento direto com seu povo ou com a natureza. Quando os termos SENHOR Deus aparecem juntos, falam do Criador onipotente em concerto amoroso com a raça humana (vv. 9-25; Êx 6.6; Lv 11.44,45; Is 53.1,5,6; ver Êx 3.14 nota). (Nota do Redator. O termo português Senhor, em referência a Deus, traduz duas palavras bíblicas no hebraico: Jeová e Adonai. Como ajuda ao leitor, os editores da Bíblia convencionam grafar o referido termo só com maiúsculas [SENHOR], para significar Jeová, e o mesmo termo em minúsculas [Senhor], para significar Adonai, i.e., Deus como nosso Senhor, Dono, Amo, Possuidor)

Como Deus criou o homem

Verso 7 nos revela da onde Deus criou o homem,do pó da terra,se olharmos os elementos que temos nos qual Deus nós construiu ficaremos maravilhados.Ele nos fez com basicamente 4 elementos água,vento,ar e fogo.
Esses elementos não se respeitam,não se misturam não ficam no mesmo lugar se pegarmos um copo com água e colocarmos um pouco de terra a água vai prevalecer mais se enchermos de terra a água vai sumir se colocarmos um fósforo ele apagará mais se colocarmos um maçarico quem some é a água enfim só o corpo humano para suportar todos esses elementos dentro de si.


No verso 8 diz E plantou oSenhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.
Isso nos mostra que somos semelhantes a árvores por mais que isso soe como heresia é bem claro na bíblia.
Deuteronomio 20:19 Salmos 1,1-3 e a mais clara Mc 8,22-2

2.8 UM JARDIM NO ÉDEN, AO ORIENTE. O jardim estava localizado perto da planície aluvial do rio Tigre (aqui chamado Hidéquel ) e do rio Eufrates (v. 14). Alguns acreditam que estava localizado na região correspondente ao atual sul do Iraque; outros sustentam que não há dados suficientes no relato bíblico (vv. 10-14) para a determinação do local específico.

2.9 A ÁRVORE DA VIDA. Duas árvores do jardim do Éden tinham importância especial.

(1) A árvore da vida provavelmente tinha por fim impedir a morte física. É relacionada com a vida perpétua, em 3.22. O povo de Deus terá acesso à árvore da vida no novo céu e na nova terra (Ap 2.7; 22.2).
(2) A árvore da ciência do bem e do mal tinha a finalidade de testar a fé de Adão e sua obediência a Deus e à sua palavra (ver v.16 nota). Deus criou o ser humano como ente moral capaz de optar livremente por amar e obedecer ao seu Criador, ou por desobedecer-lhe e rebelar-se contra a sua vontade.

2.15 E O PÔS NO JARDIM DO ÉDEN. Nesse tempo, Adão, o primeiro homem, era santo, livre do pecado, e vivendo em perfeita comunhão com Deus. Era o primor da criação de Deus e foi-lhe dada a responsabilidade de trabalhar sob as diretrizes de Deus, no cuidado da sua criação. Esse relacionamento harmônico entre Deus e a raça humana findou por causa da desobediência de Adão e Eva (3.6,14-19; Is 43.27; Rm 5.12).

2.16 E ORDENOU O SENHOR DEUS AO HOMEM. Desde o marco inicial da história, a raça humana tem estado vinculada a Deus, mediante a fé na sua palavra e a obediência à mesma, como a verdade absoluta.
(1) A vida por meio da fé e obediência foi o princípio regedor da comunhão que Adão tinha com Deus no Éden. Adão foi advertido de que morreria se transgredisse a vontade de Deus e comesse da árvore da ciência do bem e do mal (v. 17). Este risco de morte tinha de ser aceito por fé, tendo por base aquilo que Deus dissera, posto que Adão ainda não tinha presenciado a morte humana.
(2) O mandamento de Deus (vv. 16,17) a Adão foi um teste moral. Esse mandamento significou para Adão uma escolha consciente e deliberada de crer e obedecer, ou de descrer e desobedecer à vontade do seu Criador.
(3) Enquanto Adão cresse na palavra de Deus e a obedecesse, viveria para sempre e em maravilhosa comunhão com Deus (ver o estudo FÉ E GRAÇA). Se pecasse e desobedecesse, colheria a ruína moral e a ceifa da morte (v. 17)



Como Deus criou a Mulher

Quando lemos sobre o relato da criação nós perguntamos porque Deus não fez a mulher do barro como fez ao homem e sim da costela de Adão.
Essa passagem nos mostra a primeira cirurgia do mundo,Deus anestesia a Adão e de sua costela faz a mulher mais o que é uma costela e para que serve?
As costelas são ossos em forma de arco, articulando-se posteriormente com as vértebras dorsais e anteriormente com o esterno. O corpo humano possuí vinte e quatro costelas, dispostas em doze pares e divididas em três grupos, sendo eles:

.

- Costelas Verdadeiras:

São sete pares que se prendem ao esterno diretamente, por meio de cartilagem.

- Costelas Falsas:

São três pares terminadas por cartilagem e que se prendem à cartilagem da sétima costela verdadeira.

- Costelas Flutuantes:

São os dois últimos pares que não se prendem a osso algum na sua parte anterior.

As costelas servem

 Ela protege o coração, os pulmões, envolve órgãos vitais cobrindo-os com cuidado. A costela se liga a coluna vertebral, a medula óssea que produz sangue. Sangue é vida! Sem sangue morremos. Eva era essa necessidade vital de Adão, era seu sangue, sua carne, era uma com ele.

Se Eva estivesse sido feita de forma separada, ela não teria o propósito de completar Adão, nem de ser carne de sua carne. Ter sido feita da costela, é nobre, amoroso, porque a função das costelas para o corpo é amorosa, ela “abraça”, envolve nosso coração e pulmões, nosso viver e respirar. Falamos tanto sobre a falta que faz o romantismo nos relacionamentos homem-mulher, e Deus foi o primeiro romântico da história ao pensar em Eva nascida de Adão, de sua costela.

"Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” Gênesis 2:18

Auxiliar é o mesmo que cercar, rodear, envolver; proteger, defender; ajudar."Ajudar" é o princípio básico para a mulher existir. É a primeira causa porque foi criada.

"Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor." Pv 18:22


A mulher tem o propósito de aconselhar, completar, edificar o homem. Contudo, o homem não é superior a mulher. Aliás, masculino e feminino não é questão de competição, mas de união, harmonia. Deus fez a ambos com diferenças e de uma beleza única de modo a se encaixarem um ao outro como peças de quebra cabeças se encaixam, como concavo e convexos.

Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus. I Coríntios 11:11-12

Conclusão

Deus fez o mundo para colocar nele sua maior criação o homem com finalidade de ter um relacionamento com o homem de estar ao lado do homem.Deus também fez o intuito de constituir família e se multiplicar sobre a terra.
Deus nós ama ele nos formou para andarmos com ele e sermos um nele.





segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Simão o Cirineu

Texto base marcos capítulo 15:21

Introdução

Jesus começou seu ministério 3 anos atrás com seus 12 discípulos ele muda a história de Israel com seus milagres e Ensinos porém era nessassario que ele fosse entregue aos principais dos sacerdotes para ser julgado e condenado a morte de cruz para perdão, remissão de nossos pecados.
E depois de ser açoitado foi levado ao Golgota para ser crucificado e no caminho ele perde as forças e cai, sem forças para prosseguir os soldados acham um tal de Simão e obrigam o mesmo a levar a cruz até o Monte da caveira.

Explicação

Quem era Simão o cirineu em primeiro lugar Cirene não é seu sobrenome e sim o local onde ele nascerá ou residia o mesmo estava indo para Jerusalém para participar da páscoa que de ano em ano era celebrado pelos Judeus.
Nessa festa os Judeus iam ao templo para celebrar o Pessach que é a páscoa, nessa festa todos estavam vestido de um Linho branco e caminhavam até o templo lá tinham os porteiros que analisavam se as vestes dos mesmos estavam  limpas,estando limpas eles entravam para participar se agrupavam em baixo do altar onde era feito o sacrifício do cordeiro pascal.
O sacrifício era feito da seguinte maneira:
-O sumo sacerdote sai de detrás das cortinas, com o cordeiro de um ano de idade sem mancha sem mácula puro, carregado pelo pescoço enforcado pelo braço esquerdo do sumo sacerdote que ia caminhando e dando um tranco com a perna esquerda enforcando o cordeiro que em silêncio era levado ao matadouro.
Depois disso era posto sobre o altar e com uma espécie de faca bem amolada era feito um corte em seu pescoço, com a mão esquerda o sacerdote pegava as patas traseiras do carneiro e espargia o sangue sobre o altar em forma de círculos no sentido horário por 7 vezes após isso o carneiro era posto de lado para ser assado mais o sangue ficava no altar não podendo ser tocado o sumo sacerdote pegava uma esponja por nome hissopo e sugava todo o sangue do altar depois ele pegava uma madeira enfincava na esponja e o sangue tinha que descer na madeira por isso Jesus morreu em uma cruz para o sangue descer pelo madeiro.
Após isso ele lançava o sangue na platéia que estava ali esperando para ao menos uma gota tocasse sua veste branca e ele assim sentia-se perdoado.

A crucificação

Neste mesmo tempo Jesus está sendo levado para o calvário depois de ser açoitado pelos soldados romanos ele sai pela cidade para o monte da caveira sendo arrastado por soldados um ia na frente com uma corda no braço que ligava ao pescoço do condenado que tinha uma placa no pescoço que levava o nome do seu crime no caso de Jesus estava escrito JESUS REI DOS JUDEUS.O soldado que iria executa-lo ia na frente puxando a corda do pescoço do condenado dai o cumprimento da profecia como ovelha muda foi levado ao matadouro e não abriu a sua boca.
No caminho Jesus perde as forças e tomba perto de Simão que estava subindo para ir para a festa um dos soldados o constrange a ajudar a carregar a Cruz porém essa palavra no grego que dizer forçar a alguém a fazer algo.

Aplicação

*Ele está parado e não pode se sujar.
*Ele está em uma das esquinas
*Ele ajuda a Jesus...
*Jesus põe a mão em seu obro...
*Ele volta pra casa
* Ao contar o que aconteceu seu Filho Rufo diz que era o Messias!

*Aquela família foi salva  RM 16:13.