segunda-feira, 9 de junho de 2014

Apocalipse 15 e 16 e resenha sobre religiões

APOCALIPSE 15:1-8
TEMA: A PREPARAÇÃO PARA AS TAÇAS DA IRA DE DEUS
INTRODUÇÃO
1. Nos capítulos 1 a 3, vimos que por meio da pregação da Palavra, aplicada ao coração pelo Espírito Santo, igrejas são estabelecidas. Estas são candeeiros, portadoras
de luz no mundo que está em trevas. Elas são abençoadas pela contínua presença espiritual de Cristo.
2. Nos capítulos 4 a 7 vimos que o povo de Deus é perseguido repetidas vezes pelo
mundo, e exposto a muitas provas e aflições. São a abertura dos sete selos.
3. Nos capítulos 8 a 11 os juízos de Deus visita repetidas vezes o mundo perseguidor,
mas este não se arrepende de seus pecados. São as sete trombetas da ira de Deus.
4. Nos capítulos 12 a 14 vimos que este conflito entre a igreja e o mundo, torna-se mais intenso, mostrando um combate entre Cristo e Satanás, entre a semente da mulher
e o dragão.
5. Agora, nos capítulos 15 a 16 surge uma pergunta: quando na história, as trombetas
do juízo, as pragas iniciais, não conduzem os homens ao arrependimento e conversão,
o que lhes sucede? Permitirá Deus que esses homens ímpios continuem impunes? O
cálice da ira de Deus tem um limite? Ele se encherá? 6. A resposta é: quando os ímpios
não se arrependem com as trombetas do aviso de Deus, segue a efusão final da ira,
ainda que não completa até o dia do juízo. Essas taças são as últimas. Não há mais
tempo para arrependimento (Pv 29:1). Aos ímpios endurecidos, a morte os precipitará inevitavelmente nas mãos do Deus irado. Mesmo antes de morrer, eles poderão ter
cruzado a última linha da esperança entre a paciência de Deus e sua ira (Mt 12:32;  1 Jo5:Í6).

I. A CONEXÃO ENTRE AS SETE TAÇAS DA IRA DE DEUS E AS SETE TROMBETAS DE DEUS - V.l
1. As trombetas advertem, as taças consumam a cólera de Deus - v. 1
• Através de toda a história do mundo se manifesta repetidas vezes a ira final de Deus;
ora toca a essa pessoa, depois aquela. A ira de Deus se derrama sobre os impenitentes
(Ap 9:21; 16:9).
• As trombetas advertem, as taças são derramadas. Esses impenitentes são aqueles que
receberam a marca da besta (Ap 13:16; 16:2). Esses são aqueles que adoram o dragão
e são dominados pelas duas bestas e pela Babilônia, a grande meretriz.
• Nas trombetas apenas um terço da terra, do mar, dos rios, do sol, dos homens são
atingidos, mas nas taças a ira de Deus se consuma (Ap 15:1).
2. Tanto as trombetas como as taças referem-se ao mesmo período
• Já temos visto que todas as sete seções paralelas referem-se ao mesmo período, ou
seja, o tempo que vai da primeira à segunda vinda de Cristo.
• A medida que avançamos para o fim, as cenas vão se tornando mais fortes e o juízo
de Deus mais claro.
3. Tanto as trombetas como as taças terminam com uma cena do juízo final
• No capítulo 14:14-20, vimos a cena da colheita do trigo e a vindima dos ímpios
esmagados no lagar da ira de Deus. No capítulo 16:15-21 temos uma clara cena do
juízo final. As seis primeiras taças se referem a uma série de acontecimentos que
precedem o juízo final.
4. Tanto a quarta seção, quanto a quinta começam de forma muito semelhante (12:1;15:1)
• Se a quarta seção começa com o nascimento de Cristo e avança até a cena do juízo final, então, somos levados a crer que a quinta seção (15-16), também cobrem todo o
período da primeira à segunda vinda de Cristo.
5. Tanto a quarta seção, quanto a quinta, tratam dos mesmos inimigos da igreja
• As mesmas forças de maldade que encontramos nos capítulos 12 a 14: o dragão, a
besta que sobe do mar, a besta que sobe da terra, o falso profeta são os inimigos que a igreja está enfrentando aqui nesta quinta seção (16:13).
• Portanto, somos levados a crer que essa seção das sete taças, atravessam o mesmo período da história compreendido pelas outras seções.
6. Não obstante, as sete taças compreendam todo o período da igreja, elas apontam e aplicam-se especialmente ao dia do juízo e às condições que o procedem imediatamente.
• As trombetas são juízos parciais. São alertas de Deus. São avisos solenes de Deus,que na sua ira, lembra-se da misericórdia. Mas as taças falam da ira sem mistura, da
consumação da cólera de Deus.
II. UMA VISÃO DA IGREJA NA GLORIA ANTES DA DESCRIÇÃO
TERRÍVEL DOS ÍMPIOS DEBAIXO DA IRA DE DEUS - V. 2-4
1. João vê os sete anjos preparados para derramar sobre o mundo as sete taças da sua ira consumada - v. 1
• Sete é o número da perfeição de Deus. São sete anjos, com sete taças. Esses são anjos do juízo. Eles trazem os últimos flagelos para os ímpios. Agora não é mais tempo de
oportunidade. A medida dos ímpios transbordou. Chegou o juízo. É a consumação da ira de Deus.
2. Antes dos anjos derramarem os flagelos finais sobre os ímpios, João vê a igreja na glória - v. 2
• João vê um mar. Na praia, ele vê uma multidão vitoriosa. Essa multidão é composta
dos vencedores da besta e eles estão cantando, enquanto os seguidores da besta estão
atormentados (15:2; 16:10,11).
a) Onde está esse mar de vidro? Diante de trono (Ap 4:6), no céu. A igreja está no céu, na glória. Esse mar de vidro simboliza a retidão transparente de Deus revelada por
meio de seus juízos sobre os ímpios.
b) Quem é essa multidão? Os vencedores da besta. Eles venceram a besta sendo
mortos por ela. Se tivessem conservado a vida e sido infiéis na fé teriam sido
derrotados. Assim, os vencedores da besta são aqueles que amaram mais o Senhor do
que suas próprias vidas. "Viva te vencerei, morta vencer-te-ei ainda mais? (Blandina).
São todos os remidos ao longo dos séculos. São os 144.000 (7:4) ou a multidão
inumerável (7:9). Jesus disse que quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á.
c) O que essa multidão está fazendo? Ela está com harpas de Deus, entoando um
hino de glória ao Senhor, todo poderoso (Ap 5:8). Essa música é o mesmo novo
cântico que ninguém podia aprender, senão os 144.000 (14:3). No céu há muita
música. A música do céu glorifica tão somente o Senhor. Vamos nos unir aos coros
angelicais e cantar ao Senhor para sempre.
d) Que música essa multidão está cantando? O cântico de Moisés e do Cordeiro. O
êxodo é um símbolo e tipo da redenção que temos em Cristo. Assim como Moisés
triunfou sobre Faraó e suas hostes, a igreja triunfa sobre o diabo e suas hostes. Esse é
um cântico de vitória! Assim como Moisés tributou a vitória a Deus (Ex 15:1-3), os remidos também o fazem (Ap 15:3-4).
3. Antes de João escutar as blasfêmias dos ímpios, ele ouve o cântico dos remidos-15:3-4; 16:10-11
• Quais são as características do cântico vitorioso dos remidos? Os mártires não cantam sobre si mesmos e como venceram a besta. Antes, eles estão totalmente concentrados em glorificar a Deus.
• O céu o lugar onde os homens são capazes de esquecerem de si mesmos, de seus títulos, conquistas e vitórias e recordar somente a Deus. Quando você contempla a Deus na sua glória, nada mais importa.
• Diante da glória de Deus, os mártires esquecem-se de si mesmos e exaltam somente o Senhor. No céu entenderemos que nada mais importa, exceto Deus.
a) Esse cântico exalta a Pessoa de Deus
1) Deus é Senhor Todo-Poderoso (v. 3)- Isto está em contraste ao trono de Dragão, seu
poder e autoridade (13:2) e grande e universal poder da besta (13:4,7,8). O diabo é
poderoso, mas só Deus é o Senhor Todo-poderoso. Só ele recebe exaltação para
sempre.
2) Deus é o Rei das Nações (v. 3) - O rei das nações não é a besta (13:7), mas o Senhor
Todo-poderoso (15:3).
3) Deus é temível e digno de glória (v. 4) - A grande pergunta era "quem é como a
besta? Agora, a questão é: "quem não temerá e não glorificará o teu nome?" É o temor
irrestrito, acima de qualquer respeito a governantes terrenos (At 4:19; 5:29).
4) Deus é Santo (v. 4) - A santidade de Deus é única, singular e é ela que atrai todas as
nações.
b) Esse cântico exalta as obras de Deus
1) Elas são grandes e admiráveis (v. 3) - O universo está nas mãos do Senhor. Ele é
quem redime o seu povo e quem castiga os ímpios. Deus é inescapável. Quando ele
age ninguém pode impedir a sua mão.
2) Os atos de justiça de Deus se fizeram manifestos (v. 4) - Deus vindicou a sua justiça quando remiu os seus eleitos por meio do sacrifício do seu Filho e vindicou sua justiça
condenando os impenitentes à condenação eterna.
c) Esse cântico exalta os caminhos de Deus
1) Eles são justos e verdadeiros (v. 3) - Os caminhos de Deus são a forma de Deus
agir. Ele nunca pode ser acusado de injustiça nem de meios ilegítimos. Seus caminhos
são justos e verdadeiros tanto na salvação dos eleitos, como na punição dos
impenitentes. Os ímpios foram avisados pelas trombetas, mas não se arrependeram.
Assim, os flagelos finais sobre os ímpios serão absolutamente justos.
d) Esse cântico exalta o triunfo final de Deus
1) Todas as nações virão e adorarão diante dele (v. 4) -Isto está em contraste com a
adoração universal da besta (13:7-8). As nações vão se prostrar diante do Deus Todo-
poderoso. Todo joelho vai se curvar diante de Jesus (Fp 2:8-11). Só ele é exaltado eternamente.

III. OS ANJOS DOS ÚLTIMOS FLAGELOS SE PREPARAM PARA AGIR -V.5-8
1. Os sete anjos do flagelo saem do Santuário de Deus - v. 5-6
• O santuário era o lugar da habitação de Deus com o povo (Ex 25:8). No lugar santíssimo ficava a arca com as Tábuas da Lei. Isso significa que os anjos saem do lugar onde ficava a Lei de Deus. Saem para demonstrar como funciona a Lei de Deus.
Saem para demonstrar mediante a vingança divina que nenhum homem ou nação pode desafiar impunemente a vontade de Deus. Ninguém pode desobedecer a Lei de Deus
sem sofrer o castigo da Lei.
• Aqui "Santuário" designa morada de Deus, o céu. Esses anjos vem da presença de Deus e servem a Deus quando derramam os juízos. A igreja jamais deve duvidar disso.
2. Os sete anjos são ministros agentes de Deus - v. 6b
• As vestimentas dos anjos simbolizam três coisas:
a) Essas vestes eram peculiares dos sacerdotes - O sacerdote era uma espécie de
intermediário entre Deus e os homens. Ele representava Deus diante dos homens.
Esses anjos vem ao mundo como representantes da ira vingadora de Deus.
b) Essas vestes eram peculiares dos reis - Esses anjos vêm a terra para derramar os
flagelos finais da ira de Deus com o poder do Rei dos reis.
c) Essas vestes eram peculiares dos habitantes do céu - Os anjos são habitantes do
céu que vêm à terra para executar os decretos de Deus.

3. Os cálices de ouro que os anjos trazem estão cheios da ira de Deus - v. 7
• Essas sete taças da ira de Deus estão cheias e elas atingem o mundo inteiro: a terra, o mar, os rios, os astros, os homens, o ar. Ninguém pode esconder-se do Deus irado.
Esse dia será dia de trevas e não de luz. Os homens desmaiarão de terror.
• A justiça de Deus é vingar as injustiças dos homens e ninguém pode deter esse juízo
nem desviá-lo.
• Aqui não são catástrofes naturais nem os anjos maus que afligem os ímpios, mas o
próprio Deus irado.
4. Os anjos do juízo saem do santuário cheio da fumaça inacessível da glória de Deus -
v. 8
• Quando o tabernáculo ficou pronto no deserto a glória de Deus o encheu (Ex 40:34-
35), e Moisés não pode entrar. Quando o templo de Salomão foi consagrado, a glória
de Deus o encheu (1 Rs 8:10-11) e os sacerdotes não puderam entrar. Quando Isaías viu a Deus no santuário, a glória de Deus o encheu (Is 6:4), e as bases do limiar se
moveram. Quando Ezequiel viu a glória de Deus encher o templo ele caiu com o rosto
em terra (Ez 44:4).
• Essa idéia do Santuário cheio de fumaça, sugere duas idéias:
a) Os propósitos de Deus serão obscuros para os homens -Eles não podem entender
nem penetrar nos inescrutáveis planos de Deus.
b) A glória de Deus torna-se inacessível - Agora Deus está inacessível para tudo o
mais. O mesmo templo que era lugar de encontro com Deus, agora está fechado,
inacessível. Agora não tem mais tempo. Não há mais intercessão. Chegou a hora final.
É a consumação da cólera de Deus. É o dia do juízo, quando a ira sem mistura será
derramada sobre os ímpios (14:10). Qualquer oposição à sua glória será destroçada.

CONCLUSÃO
1. Estes flagelos são a resposta de Deus ao último e maior esforço de Satanás para
derrubar o governo divino.
2. Aqueles que parecem escapar agora do juízo dos homens e de Deus, jamais
escaparão do juízo final de Deus.
3. Devemos nos voltar para Deus agora, enquanto é tempo, enquanto ele está perto.
Chegará o dia em que será tarde demais.
4. Enquanto o mundo está maduro para o juízo, o mundo de Deus, a Palavra de Deus, e
o povo de Deus estão cheios de canções de adoração ao Senhor. A criação foi
celebrada com música. O nascimento de Jesus foi celebrado com música. A volta de
Jesus será celebrada com música.

APOCALIPSE 16:1-21
TEMA: OS SETE FLAGELOS DA IRA DE DEUS
INTRODUÇÃO
1. As sete taças da ira de Deus têm uma grande semelhança com as dez pragas sobre o Egito, bem como uma profunda conexão com as sete trombetas.
2. Enquanto as trombetas eram alertas de Deus ao mundo ímpio, as taças falam da cólera consumada de Deus. É um princípio constantemente repetido e enfatizado nas Escrituras, que Deus sempre adverte antes de finalmente punir (dilúvio, Sodoma,Egito, Jerusalém, juízo final).
3. Enquanto as trombetas atingiam primeiramente o ambiente em que o homem vivia,as taças atingem desde o início os homens.
4. Enquanto as trombetas causaram tribulações parciais, objetivando trazer ao arrependimento os impenitentes, as taças mostram que a oportunidade de arrependimento estava esgotada. As trombetas atingiram apenas um terço da natureza e dos homens, as taças trazem uma destruição completa.
5. Enquanto nos selos e nas trombetas havia um interlúdio antes da sétima trombetas,agora não há mais interlúdio, as taças são derramadas sem interrupção.
6. Os flagelos não devem ser analisados literalmente, mas descrevem o total desamparo dos ímpios no juízo, quando a igreja já está no céu, junto ao trono. A ceifa precede a vindima.
7. A humanidade está dividida entre os selados de Deus e os selados da besta. Entre os seguidores do Cordeiro e os seguidores do dragão. Entre os que estão diante do trono e aqueles que serão atormentados eternamente.
8. Esta quinta seção paralela, assim como todas as outras, compreende também toda a dispensação da igreja, e termina com a cena da igreja na glória e os ímpios sob o juízo divino, na segunda vinda de Cristo.

I. O PRIMEIRO FLAGELO: A TERRA É ATACADA - V. 1-2
• Esse primeiro flagelo não é mais advertência, mas punição. Todos aqueles que não têm selo de Deus, são selados pela besta. Não há meio termo. Quem não é por Cristo, é contra ela. Não há neutralidade em relação a Deus. No tempo do fim a religião não será mais algo nominal: todo mundo terá de declarar lealdade ou a Cristo ou ao
Anticristo.
• Os adoradores da besta recusaram ouvir as advertências, agora, eles estão sofrendo inevitavelmente as conseqüências. São atormentados.
• Com respeito aos crentes em Cristo, as aflições da carne não são taças da ira de Deus (Rm 8:28). Essas aflições só atingem os adoradores da besta.

II. O SEGUNDO FLAGELO: O MAR É ATACADO - V. 3
• Se no primeiro flagelo, temos o tormento dos homens, agora temos a destruição completa. O mar se torna em sangue. A destruição não é apenas parcial, mas total. A destruição não é apenas ambiental, mas a vida acaba-se no mar. Para esse flagelo não há limites, todas as criaturas do mar morrem.
• Este flagelo não fala de um acontecimento literal, mas de um símbolo patético, dramático, que representa o colapso da natureza, no dia do juízo.
III. O TERCEIRO FLAGELO: OS RIOS SÃO ATACADOS - V. 4-7
• As fontes das águas e os rios transformam-se em fontes de sangue. A última aparição do altar foi no quinto selo, quando as almas dos santos clamavam debaixo do altar pela vindicação da justiça divina. A primeira parte da resposta de Deus àquela oração foi enviar, no lugar de punição, uma advertência com as trombetas. Mas agora a sua
resposta se completa literalmente com uma vingança. Novamente nesse flagelo não há limites.
• Deus é apresentado como o juiz onipotente, justo, eterno, santo e vingador (v. 5-7). O julgamento dos que martirizaram os santos corresponde ao mal que fizeram. Recebem somente o que merecem.
• O julgamento de Deus atingiu um mundo rebelde, para justiça dos que foram martirizados (6:9), em resposta às orações dos santos perseguidos (9:13).

IV. O QUARTO FLAGELO: O CÉU É ATACADO - V. 8-9
• Os pecadores que não se arrependeram quando o sol escureceu são agora punidos mediante a intensificação do calor do sol. O escurecimento eles podiam perceber e ignorar; quanto ao calor eles nada podem fazer a não ser senti-lo. Nessas circunstâncias a presença de Deus é reconhecida, mas somente para ser blasfemada e
não para ser reverenciada.
• Deus adverte que quando suas advertências não são ouvidas, sua punição será
sentida. As pessoas atingidas reconheceram tratar-se de uma ação divina; mas seus corações são tão endurecidos que aos invés de caírem de joelhos diante de Deus, eles blasfemam o seu nome e teimosos se recusam a se arrependerem e lhe darem glória.
• Os homens não são santificados por meio do sofrimento, ao contrário, se fazem ainda mais iníquos e blasfemam contra Deus.

V. O QUINTO FLAGELO: O TORMENTO - V. 10-11
• Deus punirá os homens que não se arrependerem através da terra e do mar, através da
água e do fogo, mas ele fará mais do que isso. Quando o quinto flagelo é derramado,todo o sistema humano é lançado em completa desordem.
• O trono da besta é o maior golpe de Satanás. Ele invadiu toda a estrutura da sociedade humana, fazendo uma sociedade sem Deus. O reino da besta está em oposição ao reino de Cristo. É sobre essa imponente estrutura que o quinto flagelo é derramado e daí a confusão.
• Os seguidores da besta sofrerão, mas não calados. Eles blasfemarão. Novamente não há qualquer traço de arrependimento. Eles preferem morder a língua a gritar: nós pecamos! Quanto mais severos os juízos, tanto mais duros os corações.
• Existe somente um único caminho de volta para Deus: "ninguém vem ao Pai senão por mim". Quem não vem pela graça, nem vem de modo nenhum.

VI. O SEXTO FLAGELO: A DESTRUIÇÃO - V. 12-16
• O v. 12 fala que as águas do rio Eufrates secaram, abrindo o caminho para a invasão do inimigo.
• O v. 13-14 nos informa sobre a tríade do mal: o dragão, a besta e o falso profeta no seu esforço de seduzir e ajuntar os reis da terra contra o Senhor. Quando Satanás e o mundo se armarem na sua luta mais terrível contra a igreja, Cristo aparecerá para livrar
o seu povo e triunfar sobre os seus inimigos. Esses espíritos imundos representam idéias, planos, projetos, métodos satânicos introduzidos dentro da esfera do pensamento e ação. Essa batalha das nações contra Cristo e sua igreja é de inspiração satânica.
• O v. 15 nos fala que a derrota final do inimigo será manifestada na volta inesperada e gloriosa de Cristo. A segunda vinda será repentina e inesperada. Isso para os ímpios,
visto que os filhos da luz estarão esperando (1 Ts 5:4-6). A igreja precisa estar vigiando, esperando a volta do Senhor (Mt 24:42). Jesus ilustra o caráter imprevisto da sua volta(Mt 24:43-44; 1 Ts 4:2-3).
• O v. 16 nos fala do Armagedom: lugar de muitas batalhas decisivas em Israel.Armagedom é um símbolo, mais do que um lugar. Fala da batalha final, da vitória final, quando Cristo virá em glória e triunfará sobre todos os seus inimigos.
• O sexto flagelo é o último estágio da punição divina. Quando Satanás percebe que a sua derrota é inevitável, ele incita as nações contra Deus. Nessa batalha final Jesus
esmaga todos os inimigos debaixo dos seus pés. É o fim. E o Armagedom.
Armagedom é quando os homens que rejeitaram a Cristo terem que vê-lo na sua majestade. Eles lamentarão sobre ele.
• O sexto flagelo fala do ARMAGEDOM - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. O sétimo flagelo fala do DIA DO JUÍZO.

VII. O SÉTIMO FLAGELO: O MUNDO NÃO MAIS EXISTE - V. 17-21
• O derramamento do sétimo flagelo remove o tempo e a História e os substitui pela eternidade. Quando aquele dia vier, não são somente as ilhas e as montanhas da terra
criada por Deus que desaparecerão. AS cidades, a civilização, que é a conquista do orgulho humano inspirado por Satanás, também entrarão em colapso.
• Com isso, a punição divina estará feita (v. 17). O sexto flagelo trás a destruição total;o sétimo trás a extinção total.


CONCLUSÃO
1. A vitória de Cristo é completa, final e esmagadora. O trono do dragão, o reinado da besta parecem invencíveis. Mas os reinos deste mundo cairão, os inimigos serão vencidos. A igreja triunfará. Cristo virá em glória e a história fechará suas cortinas. O fim terá chegado!







Religiões

Católicos

São mais de 1 bilhão de pessoas pelo mundo! Para eles, Jesus é o filho de Deus, criador do mundo e veio à Terra para salvar a humanidade. Para isso ele morreu, mas ressuscitou depois de três dias. Sua vida e seus ensinamentos estão reunidos na Bíblia.

ACREDITAM: na salvação e na vida eterna no paraíso (ou inferno) depois da morte. Seguem os ensinamentos do papa, cuja autoridade máxima vem diretamente de Jesus, e também cultuam Maria (mãe de Jesus na Terra) e alguns santos, que servem como intercessores entre os humanos e Deus. A missa é a celebração principal dessa religião e seus fiéis costumam frequentar a igreja pelo menos uma vez por semana. Para falar com Deus os católicos rezam.



Evangélicos

Essa religião surgiu no século 16, quando o teólogo alemão Martinho Lutero rompeu com a Igreja Católica e criou o protestantismo. Entre outras coisas, ele rejeitou crenças como a autoridade do papa e o culto à Maria e aos santos. Em países como o Brasil, as igrejas que descendem daí recebem o nome de evangélicas. Algumas mais famosas são a Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Batista, Presbiteriana e Universal.

ACREDITAM: na salvação por meio de Jesus Cristo e no paraíso ou no inferno como vidas após a morte. Os evangélicos se reúnem em cultos no mínimo uma vez por semana. Para falar com Deus eles oram. Por existirem muitas igrejas distintas (também conhecidas como denominações) eles seguem diferentes regras no que diz respeito a roupas e hábitos. Por exemplo, em algumas igrejas mulheres usam apenas saias e cabelos compridos. Enquanto outras são mais modernas e realizam grandes festas e até campeonatos esportivos.



Budistas

A principal diferença do budismo para as demais religiões é que ele não gira em torno da relação do homem com um deus. Essa religião foi fundada no século 6 a.C. na Índia por Siddharta Gautama, conhecido como o Buda, ou o iluminado. Buda não é considerado um deus, mas um homem comum que encontrou o caminho da iluminação. Isso quer dizer que ele chegou a um estado de paz e de plenitude, chamado nirvana, que o permitiu se libertar do ciclo eterno de nascimento, morte e renascimento a que todos os seres estão sujeitos. Para atingir esse mesmo estado, os budistas seguem os ensinamentos de Buda e meditam.

ACREDITAM: em quatro verdades essenciais: que a existência é dor; que a dor vem do desejo; que o fim do desejo é o fim da dor; e que a dor só é superada por oito caminhos (da compreensão, do pensamento, da palavra, da ação, do modo de vida, do esforço, da atenção e da meditação). O budismo chegou ao Brasil em 1908, trazido por um grupo de missionários japoneses, e é praticado por 6% da população mundial.



Judeus

A palavra “judeu” vem de Judeia, nome de uma parte do antigo reino de Israel, no Oriente Médio. Foi lá, no século 17 a.C., que Abraão fez uma aliança entre seu povo e Deus, que teria prometido levá-los a Canaã, a Terra Prometida. Durante muito tempo, o povo judeu foi escravo no Egito, até ser libertado por Moisés. Hoje, há 13 milhões de judeus no mundo e 80% deles estão nos EUA e em Israel.

ACREDITAM: nos preceitos da Torá, ou Pentateuco, o livro sagrado que contém a vontade de Deus, e acreditam que um messias será enviado à Terra para salvar a humanidade, mas não creem, como os católicos e evangélicos, que Jesus Cristo seja esse filho divino prometido. Eles não comem determinados alimentos, como carne de porco. Os judeus se reúnem na sinagoga e celebram cultos comandados por um rabino.


Espíritas

Como os católicos e os protestantes, os espíritas também acreditam que Jesus Cristo é o filho de Deus, mas seguem a Bíblia para explicar como funciona o mundo espiritual. Essa crença foi fundada pelo professor francês Allan Kardec. Seus pensamentos foram formulados em 1857 no Livro dos Espíritos.

ACREDITAM: que os espíritos nascem e renascem na Terra por várias encarnações até atingirem a perfeição. E que vivos e mortos podem se comunicar por meio de médiuns e, nos centros espíritas, é comum que eles recebam passes de membros mais sensitivos que os harmonizam, removendo as vibrações negativas e substituindo-as por bons fluidos.


Afro-brasileiros

Os negros que vieram para o Brasil durante o período da escravidão na época da colonização trouxeram consigo muitas crenças africanas que acabaram fazendo parte da cultura brasileira, como o candomblé e a umbanda, que são diferentes, mas também possuem algumas similaridades.

ACREDITAM: em orixás, que são deuses das nações africanas que criam e governam o mundo por ordem de Olorum, a divindade máxima. Cada orixá domina um elemento da natureza e um sentimento humano. É jogando os búzios que os pais ou mães de santo se comunicam com os orixás. E a Umbanda, criada no Rio de Janeiro no século 20, une crenças e rituais africanos com indígenas e europeus e acredita em entidades guias que são incorporadas por iniciados.



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